É provável que todos nós, em algum momento da nossa vida, tenhamos conhecido de perto o que é o stress. Eu já conheci, eu já estive lá. E foi através de boas soluções e boas pessoas que este stress agora faz parte do passado.
O ambiente de volatilidade e incerteza que vivemos atualmente pode ser um fator precursor do stress. Tal também é verdade no caso de alunos e professores, afetados igualmente pelo stress, impactando, assim, uma área fundamental da nossa sociedade, a educação. E que impacto tem este stress na preparação de sociedades futuras? É fundamental analisar e criar soluções, pensar como a tecnologia quando bem utilizada pode ser uma excelente ferramenta de combate ao stress nas escolas.
A relação entre o stress, definido pela American Medical Association como “qualquer interferência que perturba o bem-estar físico e mental de uma pessoa”, e a tecnologia é altamente debatida, tendo muitas vezes como conclusão que o uso excessivo de tecnologia leva a maiores níveis de stress. Foi até cunhado o termo tecnostress para batizar essa realidade. Por isso, é essencial encontrar o equilíbrio e perceber onde a tecnologia pode, de facto, ajudar e onde não é saudável. A tecnologia é uma ferramenta, um meio, mas um meio que, bem utilizado e com o apoio correto, pode libertar-nos de processos laboriosos, repetitivos, pouco motivadores e geradores de ansiedade, que podem levar ao stress.
A evolução tecnológica tem como um dos seus objetivos facilitar a vida aos seres humanos e, no caso dos professores, o objetivo é libertá-los de um conjunto de tarefas laboriosas e dar-lhes o espaço para respirar e inovar. E, assim, tornar cada vez mais visível o trabalho nobre desta profissão. Ao se libertarem da hormona do stress – cortisol – ou ao reduzirem os seus níveis, os professores conseguem, de uma forma muito mais saudável e eficaz, preparar os seus alunos para um futuro que ainda quase ninguém consegue prever o que vai ser.
Sem stress, o ser humano consegue ser mais criativo, flexível e resiliente. O professor pode tornar-se um melhor exemplo a seguir pelos seus alunos e conseguir fazer melhor ou, pelo menos, diferente. Ou seja, ao invés de deixarmos que o stress seja o precursor de um futuro mais negro, deixemos que a tecnologia, quando bem usada, seja um precursor de escolas mais inovadoras, de professores, alunos e pais mais felizes e, como tal, de uma sociedade mais preparada, adaptada e feliz.
Hoje, passada a pandemia, os professores estão mais preparados para fazer com que a tecnologia trabalhe para eles e lhes reduza os níveis de stress. A pandemia e a digitalização da educação foram algo abruptas para largos milhares de professores que tiveram que se adaptar rapidamente, muitas vezes sem o apoio tecnológico ideal. Mas, mais ou menos rapidamente, professores e todo o ecossistema escolar, se não está totalmente adaptado à tecnologia, está, pelo menos, mais aberto à ajuda que um computador, um tablet ou uma app podem dar ao ensino.
E nós, empreendedores e inovadores de tecnologia educacional, temos a responsabilidade e o compromisso de ouvir a vossa voz e ajudar-vos nesta transição digital, de uma forma simples, intuitiva e acessível, empoderar-vos e apoiar-vos no aumento da coesão nas comunidades educativas.
Inspira, expira, respira. Sem stress.