O dia em que os anjos anunciaram aos pastores “Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade!”

Que bom seria que neste ano novo que começa fôssemos como os pastores – gente humilde, de trabalho e cheios de boa vontade – a quem fosse anunciada esta boa nova e que nos juntássemos no Mundo inteiro a adorar a Deus e assim fizéssemos a paz.

Estamos num Mundo que se gaba de ser cada vez mais desenvolvido, que se gaba de ser cada vez mais soberano, perdemos o tempo a desdenhar a obra de Deus e a tentar convencer-nos de que é ao Homem que compete decidir as normas da vida e o seu destino, mas nada fazemos por aquilo que nos foi revelado há mais de dois mil anos e que apenas nos pede que nos amemos uns aos outros.

Que a solução da felicidade no Mundo está ao nosso lado e passa apenas e só por amar aquele que está próximo de nós.

Na verdade, na maioria das vezes, as guerras resultam mais da vontade específica de uma ou poucas pessoas, que vão construindo uma retórica, que vai levando toda uma população a se tornar disponível para aceitar esse enorme sacrifício, quase sempre por razões de um poder que apenas serve, caso ganhe, ao promotor dessa mesma guerra.

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Quando termina a guerra, sofre o povo que ganha e sofre mais aquele que perde.

Mas aquilo que não acontece é que se encontre vantagem para se ter iniciado essa guerra.

E esta realidade aplica-se à realidade de todas as religiões e à realidade daqueles que não têm religião.

Deus desceu à terra neste Natal, acreditam os cristãos.

Jesus veio à terra, era um profeta, acreditam os muçulmanos.

Jesus veio à terra, confirmam os historiadores e foi um homem que foi muito especial, ao ponto de ter todo este reconhecimento.

E disse-nos com muita simplicidade “deixo-vos um mandamento novo, que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei!”

E usou a saudação “a paz esteja convosco”, como aquilo que mais urgentemente serve à humanidade.

Se fizermos um exame de consciência verificamos que, de todos aqueles que vivem ao nosso redor, poucos são os que conhecemos com pormenor, poucos aqueles a quem estamos dispostos a tratar como a nós mesmos e, menos ainda, aqueles por quem nos prejudicaríamos para que vivessem melhor.

Os cristãos têm a fé, que lhes dá a consciência das suas fraquezas e têm a consciência de que o perdão lhes permite recomeçar e voltar a tentar fazer bem.

O Natal é um momento de reviver o nascimento de Jesus.

É um tempo em que os países em guerra anunciam tréguas para se viver uns poucos momentos de paz.

É importante aproveitarmos este tempo para pensar verdadeiramente naquilo que é importante.

Que apenas importa olhar o outro com amor e que a paz é a principal necessidade para que tenhamos felicidade.

O Mundo não muda pela mudança de cada um de nós, mas cada um de nós pode fazer a diferença junto de todos os que nos rodeiam e assim, acabaremos por mudar o Mundo.