Vivemos dias de incerteza cada mais marcados por trágicas notícias e uma certa instabilidade social que nos coloca numa posição de uma espécie de buraco negro que nos suga numa espiral de dúvida e ansiedade.

Do Oriente chegam, cada vez mais, a nossas casas todo o tipo de aparelhos e objetos, ainda que de qualidade discutível, mas cujo preço é imbatível. Tão imbatível que usamos e mesmo que se estrague, o valor de outro mais evoluído ou atual, faz-nos comprar sem hesitar. A tensão militar na região da nossa velha Formosa, atual Taiwan, contrasta com a guerrilha económica onde países como o Vietname dão cartas. Da India e países conexos chegam diariamente especiarias em forma humana, que fazem a economia europeia não ruir.

No Mediterrâneo Oriental continuam conflitos bem acentuados ou adormecidos, cujo fim parece longe de ser real.

Em África os conflitos no Sudão, Médio Oriente e nos países do Centro, fazem deste, também um Continente “a arder”.

Na Europa deparamo-nos com a Guerra da Ucrânia, mas também com o crescimento de governanças de extrema direita ou ultraconservadoras.

A Rússia tenta a todo o custo estabelecer todo o tipo de parcerias que possam servir de força de bloqueio ao alargamento da influência Norte Americana.

Economicamente são imensos os desafios para um Velho Continente, que se encontra no meio da batalha, nesta Guerra Fria mais tecnológica e com uso de armas silenciosas, mas letais. Com o Brexit e com poucas medidas protecionistas, parece que  a Europa está colada com o cuspe do Conselho Europeu e das suas políticas ad hoc.

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No Continente Americano os Estados Unidos esbracejam perante alguma perda de hegemonia e da incerteza quanto ao futuro da política interna, sendo que a externa está bem parente na sua Grand Strategy. Países como a Argentina e Venezuela, não só colocam desafios muito grandes pelas suas políticas de governos totalitários e impiedosos, como pela instabilidade social e política.

O Brasil vai tentando aguentar a sua própria natureza, numa paz social refém das políticas de esquerda.

Portugal, Portugal. Esse país que chegou a ser tão grande há 600 anos mas que, fruto da sua cultura, hoje resume-se a um aliado semi neutro, ainda que reconheça-se a capacidade de intermediação que tem pelo seu papel histórico.

No meio de tantas tensões e conflitos, com uma pirâmide populacional invertida e a viver de um Turismo de massas, ligados às “máquinas” da EU e da OTAN, estamos certamente protegidos enquanto aliados.

Analisando Nostradamus e as suas profecias, estaremos perto do final do Mundo? Estamos certamente da forma como o conhecemos. Novos desafios, como a IA , cavalgam rapidamente para a queda da humanidade como força motriz e de conhecimento.

Neste momento todos estamos focados nos conflitos da Ucrânia e Médio Oriente. O que nos reserva o futuro próximo? Que África prepara para nós? Será que podemos dormir descansados no Atlântico Sul?

O Mundo está a passar o cabo das tormentas. O aquecimento global, a sobre população e a escalada de conflitos escreverão certamente a História do Futuro das próximas gerações. Um futuro que tem tanto de sombrio como de incerto.

Resta saber se a estratégia global dos países nas diversas ONG será suficiente travar uma tragédia mais que anunciada.