Portugal é tão desigual, e de quem poderia combater a desigualdade, nada se ouve!
Portugal cada vez mais desigual, nos acessos à saúde, à habitação e à justiça!
Hoje, é verdade que o salário mínimo aumentou, mas não é menos verdade que o atual custo de vida também tenha aumentado!
Hoje, as televisões abrem com a desigualdade demonstrada nos vencimentos auferidos pelos diversos sectores de atividade existentes. Mas, devemos prestar muita atenção às baixas pensões dos cidadãos que contribuíram durante anos e a quem apenas é “ofertado” um parco aumento anual, nem conseguindo com esse chegar ao IAS 509,26 € de 2024!
No que concerne às pensões mínimas no regime geral de Segurança Social, das pessoas que contribuíram para a sua pensão, segundo a própria fonte do IGFSS, estas passam a ser de:
319,49 euros, para carreiras contributivas inferiores a 15 anos
335,15 euros, para carreiras contributivas entre 15 e 20 anos
369,83 euros, para carreiras contributivas entre os 21 e os 30 anos
462,28 euros, para carreiras contributivas entre os 31 e mais anos
Os nossos governantes deviam ter mais respeito e atenção para esta desigualdade que vem atravessando governos a fio, sem que nada se faça de estrutural para resolver esta injustiça carregada de tanta desigualdade!
Como podem estas pessoas viver uma vida com o mínimo dignidade?
O custo da habitação, seja a renda paga ao senhorio ou a prestação paga ao banco, é dos mais elevados da Europa!
Devemos voltar a apostar e a apoiar a reabilitação urbana!
Os serviços públicos funcionam com muitas limitações, por falta de técnicos!
É urgente fazer uma reestruturação da administração pública, para que esta possa resolver os problemas existentes e se torne mais eficiente!
A TAP continua a dar que falar e continuará, pelo amadorismo e infantilidade de governantes, porque não quero acreditar que tenha sido propositadamente para lesar o erário público para qualquer outro fim, que agora se avizinha … Coincidências!
Não se ouve falar de crescimento económico, que tanto fazia falta a Portugal!
Este é um pequeno retrato do Portugal de hoje, que está cada vez mais desigual!