O articulista não deve pedir permissão para escrever o que pensa, caso contrário estará certamente a falhar o compromisso que estabeleceu com os seus leitores. O problema de termos tantos políticos a escreverem em jornais é precisamente este: quase nunca dizem o que verdadeiramente pensam e normalmente não acrescentam absolutamente nada ao debate político, por serem protagonistas do mesmo. Os cálculos eleitorais, as amizades e simpatias, têm minado a reflexão política e deixado a opinião pública às cegas sobre as movimentações que estão neste momento a ocorrer nos principais partidos de direita.

O que escrevi neste artigo de opinião não foi debatido com nenhum dos protagonistas destes partidos, nem mesmo com aqueles que conheço e com quem falo regularmente – se os confrontarem publicamente o normal é que neguem o que aqui digo. Facto que não faz deste exercício menos verdadeiro, apenas mais sincero da minha parte – ou seja, da parte de alguém que não ambiciona ser político, mas que se preocupa com o nível calamitoso em que a sua área política se encontra.

Vamos então falar sobre a nossa Direita. Ao dia de hoje, sabemos que estamos muito perto da maior hecatombe eleitoral da história deste espaço político. Já não adianta negarmos o que está clarividente: a Direita subestimou a Geringonça; a Direita subestimou Mário Centeno; a Direita subestimou Pedro Nuno Santos; a Direita subestimou António Costa; e, acima de tudo, subestimou a inteligência dos portugueses. De nada adiantou anunciar a vinda do diabo, quando ele nunca apareceu. Esta retórica pessimista e este mau-perder, aliados a um bom clima económico internacional, a uma impensável sã convivência parlamentar das esquerdas, à benção de Marcelo Rebelo de Sousa e a uma comunicação social amiga, são os ingredientes do cocktail explosivo responsável pela erosão eleitoral deste espaço político onde me incluo. Mas esta crónica não é sobre o passado, mas antes sobre o futuro.

No dia 6 de Outubro, os portugueses serão chamados às urnas e nada me faz duvidar de que todos os partidos de direita, os novos e os velhos, sairão castigados nas urnas. No dia seguinte, à esquerda, haverão apenas três cenários possíveis: ou António Costa surpreende o país com uma maioria absoluta; ou António Costa é obrigado a governar com BE e PCP num acordo de incidência parlamentar; ou, António Costa decide governar apenas com o PAN.

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À direita a música será outra. Todos os partidos começarão um processo de reflexão interna sobre o que os levou a este desaire, as lideranças serão questionadas e novos protagonistas tentarão um assalto ao poder. No principal partido do centro-direita, o PSD, é certo que haverá diretas já em Janeiro próximo, já no CDS haverá congresso em Março. O que hoje parece estar longínquo, no dia seguinte às eleições, a 7 de Outubro, estará demasiado próximo. Talvez por isso, como disse em cima, é a que as movimentações já se fazem sentir. Talvez por isso, também, é que já é tempo de partirmos para a discussão que começo aqui.

PSD – O Rui, o Luís, o Miguel, o outro Miguel, o Jorge e o Pedro, e quem sabe até o outro Pedro, ou mesmo ainda outro Pedro. 

Os apoiantes de Rui Rio gostam de se gabar de que o líder do PSD nunca perdeu eleições. Sabemos que nas eleições europeias não foi bem assim e sabemos também que o futuro não augura nada de bom. Rui Rio tem usado o seu poder para reformar, à sua maneira, o partido e prepara uma limpeza histórica nas listas de deputados. Coragem não houvesse para o fazer e a tentativa de golpe de estado de Luís Montenegro serviu precisamente para legitimar esta atitude. Agora tem nas suas mãos um partido à espera de uma derrota estrondosa e a afiar as facas para o processo eleitoral de Janeiro.

Os estatutos do PSD têm prevista uma segunda volta nas directas de eleição do líder. Este facto motivará certamente uma proliferação de candidatos à liderança e também uma complexa teia de negociações aquando de uma segunda volta. São vários os nomes que alegadamente correm já com vista a arregimentarem apoios para esta disputa – alguns envergonhadamente já no espaço público e outros ainda apenas nos bastidores do aparelho laranja. A verdade é que todos estes nomes devem já ser tidos em conta.

Rui Rio

A imprevisibilidade a que o ainda líder do PSD nos tem habituado não me permite colocá-lo de lado numa eventual disputa interna, mesmo perante uma expressiva derrota eleitoral. Ele sabe que a dispersão de votos pelos vários candidatos críticos da actual liderança poderá resultar numa vitória na primeira volta e que isso lhe poderá abrir caminho a uma negociação na segunda volta, que o leve à vitória. Por outro lado, sabe também que terá no parlamento deputados escolhidos por si e que isso será um trunfo em eleições internas. As suas hipóteses parecem-me cada vez mais escassas e este poderá mesmo vir a ser o suicídio político de Rio, mas ninguém sabe bem com o que contar vindo do ex-presidente da Câmara Municipal do Porto.

Luís Montenegro

Depois de ter liderado a tentativa de “golpe de estado” no conselho nacional do Porto, Luís Montenegro ganhou capital político para dizer a 7 de Outubro: “eu bem que avisei”. Este facto dá-lhe legitimidade para avançar para a disputa interna com o selo de que lidera a oposição a Rio. De facto, aqueles que entendem o complexo mapa das concelhias e distritais do partido, não têm dúvida em afirmar que Montenegro é hoje o melhor colocado para conseguir este assalto ao poder. Não fosse este sistema de segunda volta e era muito provável que fosse o grande pólo unificador da oposição interna.

Miguel Pinto Luz

O vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais pode até ser um desconhecido da maioria dos portugueses, mas é um nome bastante popular no aparelho laranja. Não foi por acaso que Rio, contrariando as indicações da distrital de Lisboa, o deixou de fora das listas à Assembleia da República. No seu percurso está por exemplo a liderança desta mesma distrital e vários cargos quer no PSD, quer na JSD, bem como a incrível obra feita em Cascais. Sabe-se que conta com a simpatia de Miguel Relvas, Vasco Rato, José Eduardo Martins, entre outros, e que tem um pensamento político profundo e estruturado que pode marcar a diferença numa eventual disputa. Sabe-se ainda que contará com importantes apoios na sociedade civil. Não nega publicamente a sua vontade de avançar e poderá vir a ser uma surpresa, provavelmente não ganhando já, mas condicionando o futuro interno do partido e uma eventual segunda volta. Mas se há partido que vive de surpresas, esse partido é mesmo o PSD.

Miguel Morgado

Não se lhe conhecem tropas no aparelho, mas é justo dizer-se que dos putativos candidatos é o segundo mais mediático e que o seu Movimento 5.7 tem servido para demonstrar que tem uma real capacidade mobilizadora das várias sensibilidades intelectuais que giram em torno do centro-direita nacional. Tem um pensamento estruturado, uma ideia liberal da sociedade que faz lembrar Pedro Passos Coelho e uma juventude que pode fazer falta à liderança do PSD. No entanto, o pouco peso eleitoral interno pode fazer com que não chegue sequer a eleições e o seu apoio caia para outro dos candidatos melhor posicionados, neste momento, para esta disputa. Caso caia para Miguel Pinto Luz, poderá nascer aqui algo de especial.

Jorge Moreira da Silva

Sinceramente, não sei ao que vem e também não sei para onde vai. Diz-se que pondera avançar à liderança e que poderá até vir a contar com alguns apoios interessantes. Tem um percurso político bom e goza de uma imagem igualmente boa. No entanto, o seu espaço político interno é praticamente o mesmo de Luís Montenegro, o que poderá ser um problema. Ao avançar irá fazê-lo mais para se posicionar para uma futura eventual disputa, do que propriamente para ganhar já estas eleições.

Pedro Duarte

O ex-líder da JSD arrisca-se a ser o eterno futuro candidato à liderança do PSD. Nunca negou taxativamente essa vontade e nos últimos tempos tem-se dedicado ao seu Movimento X, que funciona como think-thank de centro-direita e que gozou de algum mediatismo. A sua estabilidade e sucesso profissional podem ser um entrave a que se atire de cabeça para uma disputa eleitoral que pode estar perdida à partida. Conhece o aparelho e até tem algumas ideias para o futuro do país. Mas será que isso basta? Tenho as minhas dúvidas.

Pedro Rodrigues

O também ex-líder da JSD tem sido um aliado de peso de Rui Rio. Aliás, a bem da verdade, é importante dizer que o por si fundado e dirigido “Conselho de Opinião do PSD” tem sido das poucas iniciativas bem sucedidas da atual liderança do partido. É jovem, tem ambição e irá voltar à Assembleia da República já em Outubro. Caso Rui Rio não avance, uma grande parte do aparelho ficará órfão de liderança e Pedro Rodrigues terá a sua oportunidade de ouro para avançar e agarrar essa franja significativa do partido. Nunca falou publicamente do tema, mas há quem fale do mesmo internamente, o mais caricato é que dos putativos candidatos é o único que parece ter o seu lugar garantido no parlamento – o que dá jeito na hora de liderar a oposição.

Pedro Passos Coelho

Será mesmo que o ex-primeiro-ministro poderá voltar? Esta é a pergunta para 1 milhão de dólares. Nunca manifestou publicamente essa vontade, mas também ninguém duvida de que se o quisesse fazer teria as portas do partido escancaradas à sua espera. Há quem tenha muitas dúvidas que isso seja possível e há também quem ache que existe essa vontade, mas que este não é propriamente o melhor momento. A verdade é que o PSD, e já agora uma parte significativa do país, ainda não esqueceram Passos Coelho. Será que ele já se esqueceu de nós?

CDS – Assunção, Melo, Adolfo, Mota Soares, Chicão, Filipe e quem sabe Pires de Lima

Há muitos anos que não víamos um CDS com tantas quintas, tanto descontentamento interno e tantas movimentações. Ninguém pensou, aquando da sua eleição, que a tarefa de Assunção Cristas seria fácil. No entanto, no início surpreendeu, mas agora parece estar numa espiral de definhamento eleitoral. Mas afinal o que será um mau resultado para o CDS? Manter os atuais 18 deputados? Repetir os 24 deputados conseguidos em 2011? Ambos os cenários parecem cada vez mais difíceis de atingir, mas mesmo perante as recentes sondagens custa-me acreditar que o CDS irá voltar a ser o partido do táxi. Afinal de contas, o CDS não é reconhecido por ser propriamente bem-tratado em estudos de opinião.

Assunção Cristas

A líder do CDS entrou com estrondo na política portuguesa. Herdou um CDS construído à imagem de Paulo Portas e conseguiu, pelo menos numa primeira fase, unir um partido onde confluem várias tendências da direita nacional – de liberais a conservadores, passando pelos democratas-cristãos e até por alguns entusiastas moderados da alt-right. O incrível resultado eleitoral nas autárquicas de Lisboa e a descida acentuada do PSD nas sondagens, fizeram-me acreditar que estas podiam vir a ser as melhores legislativas de sempre para o partido do Caldas. No entanto, o desaire das europeias e as atuais sondagens para as legislativas fazem-me crer que a líder do CDS pode ter a vida a complicar-se rapidamente. As movimentações internas são mais que muitas e o descontentamento de várias estruturas locais tem vindo a tornar-se público. É provável que perante uma fraca prestação eleitoral em Outubro – e caso não se demita entretanto – que o próximo congresso do CDS não seja um passeio no parque para atual líder dos centristas.

Nuno Melo

O eterno sucessor de Portas foi uma inesperada desilusão eleitoral nas europeias. A campanha foi mal dirigida, mal pensada, as declarações sobre o Vox foram infelizes e a presença nos debates foi mal arquitectada. De tal forma, que as eventuais pretensões de liderar o CDS podem ter ido por água abaixo. Quer se queira quer não, o deputado europeu é o rosto do mau resultado do partido nas últimas eleições. Nuno Melo representa, e não parece ter pudor nisso, um CDS ruralista e conservador. Nada contra. No entanto, não me parece que seja isso que o partido precisa para sair do nicho eleitoral onde parece acantonado.

Adolfo Mesquita Nunes

Afastou-se da direção do partido depois da polémica em torno da sua nomeação para a administração da Galp, mas continuou a liderar a construção do programa eleitoral do partido, onde se conseguiu rodear de um núcleo-duro de 8 personalidades sub-45 anos, na sua maioria muito próximas do liberalismo. Goza de uma incrível notoriedade na comunicação social, é intelectualmente sólido e é um nome muito bem-visto quer à direita quer à esquerda. No entanto, é um liberal e a sua eventual subida ao poder poderá dividir ainda mais o partido. É muito provável que continue afastado dos cargos políticos electivos e dedicado à sua vida profissional – como, aliás, referiu recentemente numa entrevista que seria a sua intenção.

Pedro Mota Soares

Foi um dos pilares do governo PSD/CDS, carregando aos ombros a pesada pasta do ministério da Segurança Social. Paralelamente, é um dos nomes mais respeitados do partido e dos poucos que parece conseguir conter a fúria entre liberais e conservadores. Nunca percebi bem o porquê de não ter sido vice-presidente de Assunção Cristas, nem percebi também o porquê da líder do partido não ter voltado atrás depois das eleições ao parlamento europeu e não o ter colocado num lugar elegível à Assembleia da República. Diz-se no aparelho que está, neste momento, a ponderar avançar ao congresso. Se Cristas avançar também poderá ser um duelo de titãs, caso nem sequer avance poderá ser um simples passeio o parque – sendo que a sua eleição seria mais do que certa.

Francisco Rodrigues dos Santos

O presidente da JP não esconde a sua ambição de poder vir a liderar o partido. Muito em breve estará sentado na Assembleia da República e é preciso referir que de todos os potenciais candidatos é o único, paralelamente com Assunção Cristas, que tem a possibilidade de vir a liderar o combate parlamentar com o governo. Embora jovem, goza de prestígio junto da comunicação social e também junto das bases do partido. Principalmente daqueles que acham que o CDS deveria estar mais à direita no campo dos costumes. A idade em Portugal, infelizmente, ainda pode ser um tema, no entanto, há uma tendência na direita europeia de ter  lideranças cada vez mais jovens – vejamos, por exemplo, o caso de Sebastian Kurz na Áustria. O CDS pode muito bem ir por este caminho.

Filipe Lobo d’Ávila

Quando todo o partido parecia unido em torno de Assunção Cristas, foi dos únicos a questionar a sua liderança e a atrever-se a desafiar a hegemonia da líder. Nos dias que correm funciona como um verdadeiro pólo agregador dos vários descontentamentos que existem no CDS. Sejam eles motivados por questões de lugares nas listas e querelas internas, sejam descontentamentos mais profundos sobre a linha ideológica que o partido tem vindo a seguir. Se Cristas voltar a disputar sozinha a liderança, ou se houver apenas outro candidato do establishment portista, como Pedro Mota Soares, terá certamente um resultado bem mais expressivo do que das últimas vezes. Servirá para ganhar? Não me parece.

Pires de Lima

De todos os nomes falados nos bastidores, este é sem sombra de dúvidas o mais forte. Experiente na vida política e ainda mais experiente na vida empresarial, goza de um prestígio que em nada pode ser comparado com os restantes players deste campeonato. O nome é cada vez mais falado internamente, embora me pareça muito estranho que esteja disponível para avançar. A única excepção talvez seja, ao que dizem, se o CDS sofrer uma derrota tão pesada nas legislativas que tal o justifique para se conseguir relançar o partido na vida política nacional. Seria uma agradável surpresa para o debate político nacional.

Os novos partidos da direita

Há dois partidos, Aliança e Chega, que se repetirem a prestação eleitoral das europeias terão em Outubro os seus líderes na Assembleia da República. Há também um novo partido que surpreende pela sua comunicação, mas que parece não conseguir descolar eleitoralmente. Os três poderão alterar drasticamente o mapa parlamentar da direita e por isso merecem também ser objecto da nossa reflexão.

Aliança – Santana Lopes de volta à Assembleia da República

Acho que Pedro Santana Lopes conseguirá ser eleito deputado por Lisboa, aliás, os resultados do parlamento europeu falam por si e penso que isso basta para começar a fazer da Aliança um partido verdadeiramente relevante na vida política nacional. No círculo de Lisboa, por exemplo, ficou muito perto dos 3%, o que pode indicar a entrada inclusive de um segundo deputado.

Se pensarmos bem, facilmente chegaremos à conclusão de que o ex-primeiro-ministro será o deputado mais experiente de todo aquele hemiciclo e também um dos mais mediáticos. O seu poder retórico na Assembleia da República poderá ser um grande trunfo e caso venha ao de cima no exercício da oposição ao governo, poderá fazer com que o partido cresça num futuro não muito longínquo – tal como aconteceu com o Bloco, que começou com dois deputados e com o PAN que nesta legislatura, que agora acaba, teve apenas um eleito.

Chega – O tudo ou nada de André Ventura depende apenas de manter os votos das europeias

Nas últimas eleições europeias André Ventura ficou muito longe do que alguns previam (ou temiam), atingindo apenas 1,49% da votação. No entanto, se atendermos apenas ao distrito de Lisboa, no qual é candidato a deputado em Outubro, vemos que a votação foi de uns expressivos 2,18%. Se comparado com os 1,96% em 2015 do PAN no mesmo distrito, que garantiram a eleição de um deputado, vemos que basta a André Ventura manter a votação para conseguir ser eleito. Chegado ao parlamento o seu desafio passará por começar a construir uma imagem de credibilidade do partido, sem perder o capital anti-sistema que é atualmente o seu sustento eleitoral. A sua linha de pensamento político cresce por toda a Europa e André Ventura tem a inteligência suficiente para crescer eleitoralmente a médio-longo prazo.

Iniciativa Liberal – O ex-presidente do Turismo de Portugal e ex-director-geral da TVI que quer ser deputado por Lisboa

A Iniciativa Liberal tem um bom programa, bons cartazes e uma interessante presença no digital. É um partido que respira frescura e que tem bons quadros, embora muito pouco conhecidos dos portugueses. A escolha de um intelectual tímido para liderar as listas às europeias podia até parecer uma boa jogada, mas o facto de terem conseguido apenas 0,88% demonstrou que o caminho não era claramente por aqui.

Faltou genica e um discurso capaz de fazer a diferença no centro-direita – aliás, faltou também não terem medo de dizerem que são de direita. A escolha de João Cotrim Figueiredo, ex-presidente do Turismo de Portugal e ex-director-geral da TVI, para liderar a lista em Lisboa foi acertada: não falta aqui currículo, contactos na comunicação social e capacidade de comunicação. Mas será suficiente? Os 1,29% no distrito não são o melhor ponto de partida, mas são bem melhores do que começar do zero – principalmente se atendermos aos 2% na cidade de Lisboa. Tenho dúvidas que consigam eleger um deputado, mas gostava que tal acontecesse.

Um resumo do que vai ser a direita nos próximos anos

A política vive dos resultados eleitorais e estes são quase sempre fruto das boas ou más prestações dos líderes partidários. Foi por isso que centrei este artigo nos actuais e potenciais futuros rostos da direita nacional. Serão eles que terão pela frente a árdua tarefa de refundar uma direita que definha eleitoralmente a olhos vistos.

Os próximos quatro anos serão importantes para percebemos qual o nosso futuro e também qual o futuro da governação de Portugal. Que existam tantos potenciais nomes é a prova de que, ao contrário do que possa parecer, a direita apenas está adormecida mas felizmente continua a existir. Esperemos que um dia volte em força.

Publicitário e cronista