Com a cabeça no travesseiro, ou talvez durante o duche, até mesmo a fumar um cigarro. Quantas vezes lhe aconteceu já ter aquela ideia nesse momento? Não será o único e há boas explicações para que isso aconteça, recordou esta semana a revista Business Insider.
Eureka, pois claro. Mas o nome que lhe dão os cientistas não é esse, antes incubação – isso, precisamente como nos casos em que um vírus se infiltra no nosso corpo antes de virar um problema de saúde complicado. E chamam-lhe assim porque o processo que acontece no nosso cérebro é bastante parecido com esse: os pensamentos também entram em processo de incubação, mas na parte de trás do cérebro. Isto antes de ‘entrarem’ na nossa consciência como ideias já formadas.
Neste processo de formação de ideias, o inconsciente resulta muitas vezes, como mostra este estudo da universidade Carnegie Mellon. Daí que um elemento de ligeira distração ajude, mesmo que continuemos a pensar naquele assunto que nos preocupa, ou naquele desafio que não conseguimos vencer.
É aí que entra o Eureka. O nosso cérebro continua ocupado, mas a nossa atenção está focada noutra coisa simples, que fazemos de forma automática — precisamente o que acontece no banho. Foi isso que mostrou este novo estudo, publicado em abril passado, que procurou o estímulo certo para a criatividade. Vai um banho rápido?