Pelo segundo ano consecutivo, os alunos do 9º ano vão ser postos à prova num teste de diagnóstico de Inglês com a assinatura da Universidade de Cambridge. A componente escrita realizar-se-á a 6 de maio do próximo ano e as sessões da componente oral decorrerão entre os dias 7 de abril e 5 de maio de 2015. O despacho com as datas foi publicado esta terça-feira em Diário da República.

A componente escrita vai realiza-se “às 14h em Portugal continental e Madeira e às 13h nas ilhas dos Açores”. No caso da componente oral, as sessões ainda serão agendadas pelos estabelecimentos de ensino, mas o Governo define já um período: de 7 de abril a 5 de maio de 2015.

Tal como este ano, a realização do teste é “obrigatória para os alunos a frequentar o 9º de escolaridade, sendo facultativa para os restantes alunos” do 2º e 3º ciclos do básico e do ensino secundário.

Este teste da Cambridge permite ainda obter um certificado e para isso é preciso fazer a inscrição na plataforma eletrónica específica acessível através do portal www.preliminaryenglishtest.iave.pt, entre os dias 3 e 22 de fevereiro. Esta inscrição deve ser acompanhada de um pagamento de 25 euros caso os alunos não estejam abrangidos pela Ação Social Escolar (ASE), ou 12,50 euros caso os alunos estejam abrangidos pelo Escalão B da Ação Social. Só os que são abrangidos pelo escalão A da ASE ficam isentos de pagamento.

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O regulamento para aplicação e classificação do teste bem como a divulgação de resultados serão ainda definidos por despacho do membro do governo responsável pela área da educação, lê-se no despacho.

Dos cerca de 102 mil alunos que fizeram o teste este ano, 92% frequentavam o 9º ano, 3% dos alunos frequentavam o 2º e 3º ciclos e 5% o ensino secundário.

Os resultados do teste “Key for Schools” feito este ano ficaram aquém do desejável. Quase metade (47%) dos alunos do 9º ano que fizeram o teste demonstraram ter conhecimentos da língua inferiores aos exigidos no 7º ano e apenas um em cada quatro estudantes do 9º ano teve uma nota correspondente ao seu nível de ensino.

O ministro da Educação, Nuno Crato, não ficou indiferente aos resultados e anunciou, aquando da apresentação dos mesmos, que no próximo ano letivo o teste de Cambridge seria mais difícil até porque na primeira edição desta prova, o nível de exigência correspondeu aos conhecimentos que os estudantes portugueses devem ter no 7º ano de escolaridade.