Quando António Costa saiu do Governo de Sócrates em 2007 e concorreu às eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, terá sido contratado pelo PS como assessor durante um período de dois meses e meio e recebido 12.500 euros. A notícia é avançada pelo i, que escreve que a função do atual líder do PS era apoiar “a ação governativa” durante a presidência portuguesa da União Europeia.

O jornal i avança ainda que este período coincidiu diretamente com a campanha de Costa à Câmara de Lisboa. As eleições foram a 15 de julho e as funções de assessor no PS iniciaram-se a 17 de maio, até Costa ter tomado posse na Câmara a 1 de agosto. O i teve acesso a uma deliberação da Comissão de Gestão do partido em que ficou decidido que Costa receberia 5 mil euros mensais, tendo como função assessoria política à presidência da UE que aconteceria no segundo semestre de 2007.

Ao i, fonte do PS refere que o partido “pode contratar, em qualquer regime de trabalho, dirigentes ou colaboradores que não sejam titulares de cargos políticos remunerados”. Mas não comenta os valores envolvidos. O salário recebido pelo PS era superior ao que Costa recebeu enquanto ministro ou enquanto presidente da Câmara de Lisboa.

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