Cerca de 90 por cento dos comboios da CP estão parados devido à greve na empresa, que mantém encerradas 95 por cento das bilheteiras, disse esta segunda-feira à agência Lusa fonte sindical.

“A empresa não assume as consequências desta greve de quatro dias e de ter prejudicado centenas de milhares de pessoas, quando teve nove meses para acatar a decisão do tribunal em relação à indemnização devida aos trabalhadores”, afirmou Luís Bravo, presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial e Itinerante, que inclui os funcionários das bilheteiras e os revisores.

Esta greve foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) para reclamar o cumprimento da decisão dos tribunais relativa ao pagamento dos complementos nos subsídios desde 1996.

“A CP fez um comunicado muito duro a criticar a decisão do colégio arbitral, mas foi a empresa que dispensou os serviços mínimos nos feriados”, acrescentou o dirigente sindical.

De acordo com dados da CP, apenas 18 dos 262 comboios programados circularam até às 8h00 desta segunda-feira devido à greve.

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