Queimar o cabelo para o tornar mais sedoso, mais brilhante e para ajudar à regeneração das pontas espigadas. Esta é a nova tendência adotada já por algumas celebridades, como as modelos Alessandra Ambrosio, Isabeli Fontana e Bárbara Fialho – todas anjos da Victoria’s Secret.

A técnica é executada com a chama de uma vela e é, por isso, apelidada de velaterapia. Primeiro, os cabeleireiros começam por enrolar alguns fios de cabelo secos. Depois, agarram nesse bocado de cabelo e passam a chama da vela para cima e para baixo, várias vezes.

Diz quem se tem dedicado a realizar este tratamento que a chama da vela ajuda também a reforçar o cabelo e a torná-lo mais impermeável aos efeitos do brushing, por exemplo. O Laces and Hair Salon é um espaço em São Paulo, Brasil, que executa esta técnica – e é também o espaço escolhido por Bárbara Fialho para o fazer. Um responsável do espaço insiste que queimar o cabelo resolve o problema das pontas espigadas, de acordo com o Mashable. O tratamento dura entre duas e três horas e pode custar perto de 150 euros.

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Segundo a Time, este não é um procedimento de beleza assim tão novo. Queimar o cabelo era uma tendência popular durante décadas na América do Sul e terá sido um dos rituais de beleza de Cleópatra, por exemplo. Esta pode ser uma solução para recuperar o cabelo sem ter de o cortar, explica um stylist à publicação.

Mas uma dermatologista, também consultada, não tem a mesma opinião. “A melhor maneira de tratar as pontas espigadas é cortar o cabelo regularmente”, diz Melissa Piliang da Cleveland Clinic. “Mesmo pequenos cortes a cada seis a oito semanas podem fazer o cabelo crescer mais, ficar mais saudável e forte. É uma opção melhor do que pegar fogo ao cabelo, que é inflamável e parece ser perigoso”, conclui.