O Instituto Nacional de Estatística (INE) destaca que o indicador de confiança dos consumidores prolongou o perfil ascendente observado desde o início de 2013 e justificou o aumento com o “contributo positivo” das expectativas relativas à evolução do desemprego e das perspetivas sobre evolução da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, mais significativo no primeiro caso.
Já o indicador de clima económico “estabilizou em agosto, suspendendo o perfil crescente iniciado em janeiro de 2013”.
Sentimento económico melhora na Europa
Já no que diz respeito à Europa, o indicador de sentimento económico do Eurostat subiu na zona euro e na União Europeia (UE) em agosto, face a julho, divulgou hoje a Comissão Europeia.
Segundo este indicador calculado pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia e que mede a confiança e as expectativas dos consumidores e empresas quanto à economia, o sentimento económico aumentou 0,2 pontos entre julho e agosto na zona euro (para 104,2) e 0,4 pontos no total dos 28 países da UE (para 107,0). Na zona euro, a melhoria deveu-se a um aumento da confiança nos setores da construção, serviços e comércio de retalho, tendência seguida na UE.
Contrariando esta tendência, em Portugal, o indicador recuou em agosto 1,5 pontos (para os 103,4), face a julho.
Entre as maiores economias que partilham a moeda única, o sentimento económico aumentou na Espanha (1,7 pontos) e em França (0,9 pontos), tendo caído na Itália (-0,6 pontos), na Holanda (-0,3) e na Alemanha (-0,2).
Quanto ao indicador que mede o clima de negócios, em agosto, recuou 0,20 pontos na zona euro para 0,21, na comparação com julho. Neste caso, a Comissão Europeia não divulga dados por Estados-membros, mas sustenta que a quebra se deve a uma avaliação negativa dos empresários do histórico de produção e da carteira de exportações e de encomendas totais.
Já no que toca às expectativas de produção, a avaliação empresarial manteve-se inalterada