António Costa quer uma maioria absoluta nas próximas legislativas, porque os portugueses querem “mudar de política”. E por isso não hesita: uma coligação à direita “não faz sentido” e à esquerda também não, disse ao Correio da Manhã.
“Não faz sentido mudar a política com os que são os executores dessa política. Por isso, não faz sentido fazer acordo com o PSD e CDS. E quem ouvir o PCP ou o BE percebe que os dois partidos só têm um objetivo: combater o PS. São meros partidos de protesto, querem estar nas manifestações mas não no Governo a resolver os problemas das pessoas”, referiu.
Em resposta às últimas sondagens, que dão um empate entre o PS e a coligação PSD/CDS “após quatro anos de austeridade”, como refere a publicação, o líder do Partido Socialista afirma que “é normal” que haja indecisos por esta altura.
“As pessoas regressaram de férias. É normal que haja um elevado número de pessoas que não sabem se vão votar e outros que estão indecisos”, referiu.
Sobre a TAP, António Costa afirmou que mantém a intenção de garantir que pelo menos 51% do capital se mantenha no Estado. E acrescenta que se as eleições decorrerem normalmente e não houver excesso de entraves à formação do Governo, vai poder garantir o controlo público, como também diz ser importante manter na Carris, Metro e STCP – empresas que estão a ser concessionadas pelo Governo.