O Tesouro português emitiu mais dívida do que o previsto — 1.150 milhões de euros — e pagou, também, juros mais elevados do que na última emissão a 10 anos (feita a 9 de março). Estes são os dois principais resultados da emissão de dívida de longo prazo feita nesta quarta-feira pelo IGCP.

O Instituto de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) aceitou pagar uma taxa de 3,252%, contra os 3,138% suportados no último leilão comparável.

“Foi um leilão que correu dentro do esperado, com a taxa em linha do que se faz no mercado secundário”, afirma Filipe Silva, diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa.

“Correu sem qualquer problema, talvez por isso se tenha optado por emitir um pouco acima do previsto inicialmente que era um intervalo entre 750 e mil milhões de euros. A yield curve da dívida portuguesa não mostra qualquer tipo de stresse com Portugal e os investidores aproveitam as oportunidades não só na dívida pública portuguesa como também na dívida das empresas portuguesas”, acrescenta o especialista do Banco Carregosa, em nota enviada às redações.

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