O Presidente da República relativizou esta quarta-feira as declarações do ministro das Finanças alemão, depois corrigidas, sobre um eventual segundo resgate a Portugal, considerando que fazem parte da “pressão política” que costuma anteceder decisões europeias.

“Quando estamos a oito dias de uma decisão europeia – sobre qualquer país, não é sobre Portugal – começa a haver notícias nalguns jornais, declarações aqui e acolá, especulações aqui e acolá: vai acontecer, não vai acontecer”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas. “Isto em política chama-se pressão política ou especulação política”, acrescentou.

O chefe de Estado, que falava à saída de uma iniciativa no Palácio da Ajuda, em Lisboa, defendeu que as declarações Wolfgang Schauble se inserem numa prática habitual e devem ser relativizadas: “Já não é a primeira vez, se virem bem. Isto é um filme que nós já vimos. Já é para aí a terceira, quarta ou quinta vez que assistimos a isso. Portanto, deve ser encarado relativizando”.

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