Depois da polémica sobre a utilização de um Falcon da Força Aérea portuguesa para Presidente da República se deslocar até Paris para assistir à meia-final do europeu de futebol, Marcelo Rebelo de Sousa fez saber que vai assumir os custos dessa viagem.

A notícia é avançada na edição do Correio da Manhã desta sexta-feira, que cita fontes da Presidência. Na quinta-feira o jornal adiantava que o voo da aeronave, entre Bragança e Lyon, teria custado cerca de 14 mil euros (são 3500 euros por hora) e que, no caso de uso por órgãos de soberania, o custo é só relativo ao combustível consumido, ou seja, 6 mil euros. O custo por passageiro é de cerca de 600 euros. Ainda que a Força Aérea tenha desvalorizado a questão, Marcelo Rebelo de Sousa já demonstrou a intenção de pagar a sua parte.

Belém justifica a utilização do Falcon com a falta de alternativa de transporte para o Presidente que, na tarde dessa quarta-feira, ainda estava em Trás-os-Montes, em visitas da sua iniciativa “Portugal Próximo”. Mas a rapidez não é o único argumento apresentado. A Presidência diz que um voo comercial implicaria custos associados à estadia, já que o Presidente da República não conseguiria regressar no mesmo dia. O jornal acrescenta ainda que não estão previstas mais utilizações da aeronave por Marcelo até ao final do ano.

Na quinta-feira, o Parlamento autorizou (entre outras deslocações do Presidente) a viagem de Marcelo a Paris, no próximo domingo, para assistir à final do Euro 2016 — onde Portugal vai defrontar a seleção do país anfitrião, a França. Esta deslocação será feira em voo comercial.

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