Éder não era propriamente o jogador mais conhecido ou amado da nossa seleção. Sobre a história da sua vida, dura, falamos aqui. Mas, se cá em Portugal todos ficámos surpreendidos quando foi Éder a dar-nos o título, o que se pensou lá fora, onde todos os olhos estavam postos em Ronaldo?

“O atacante substituto salvador”, chama-lhe o Gazzetta World, versão em inglês do Gazzetta dello Sport.

No Reino Unido também se sabe pouco sobre o jogador. “Quem é Éder?”, pergunta o jornal Daily Star, num artigo dedicado à vida do avançado. “Éder não brilhou no Swansea”, que o emprestou ao Lille, explica o jornal. O jogador, de 28 anos, “ganhou nome no Braga, onde fez 26 golos em 60 aparições”. Saiu de lá para o Swansea, onde “só jogou 15 vezes e não marcou”. Depois, foi emprestado ao Lille, onde já garantiu um contrato de quatro anos.

eder

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Uma das transferências mais dececionantes” na história do Swansea City. A frase é do South Wales Echo, citada numa análise do The Guardian. O Swansea City pagou 5 milhões de libras pelo jogador.

“Rematou com força e precisão, atirando a bola para o canto inferior direito das redes de Hugo Lloris”, elogia o The Guardian.

“Éder, o herói improvável”, escreve o jornal espanhol Marca. “Ninguém esperava, mas a final do Euro 2016 foi decidida por Ederzito António Macedo Lopes”, sublinha a publicação, na sua versão em inglês.

“O novo membro do panteão” do futebol europeu, diz o jornal espanhol. O golo da final “escreveu o nome de Éder de forma indelével na história do Euro”, continua a Marca, lembrando que foi apenas a terceira vez que o jogador apareceu no Euro 2016. O caso, acrescenta a publicação, é de “um ator secundário a roubar o protagonismo do espetáculo”.

“Éder, o anti-herói que recebia costeletas quando marcava um golo”. O El Mundo conta a história do jogador. “Talvez o único que sempre tenha pensado num futuro melhor para o avançado tenha sido Fernando Santos”, escreve o jornal. A publicação espanhola recorda o início da carreira de Éder, no Tourizense, onde recebia 400 euros por mês, e no Adémia, onde “um talhante lhe dava uma costeleta por cada golo que marcava”.