A região Centro renovou e consolidou o estatuto de região europeia de referência na área do envelhecimento ativo e saudável, adquirido em 2013, anunciou esta quinta-feira a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC).
Em comunicado, a CCDRC afirma que o Centro é uma das 74 regiões ou cidades europeias que demonstraram modelos de inovação envolvendo universidades, empresas, autoridades governamentais e sociedade civil, tendo passado do estatuto anterior de duas estrelas para o de três estrelas, num máximo de quatro.
“Esta distinção vem confirmar a elevada dinâmica que se tem sentido na Região Centro de transformar a realidade dramática de uma sociedade envelhecida (e a envelhecer) numa verdadeira oportunidade para a criação de soluções inovadoras que aumentam a eficiência e sustentabilidade da prestação de cuidados sociais e de saúde e, simultaneamente, estimulam a atividade económica visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, afirma, na nota, Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC.
A renovação do estatuto, divulgada pela Parceria Europeia para a Inovação na área do envelhecimento ativo e saudável, incide sobre o consórcio ageing@Coimbra, parceria institucional que teve como membros fundadores a Universidade de Coimbra, a Câmara Municipal de Coimbra, o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, a Administração Regional de Saúde do Centro e o Instituto Pedro Nunes e que se estendeu a 80 instituições, entre as quais a CCDRC, que liderou o processo de reavaliação.
A parceria “visa a valorização do papel do idoso na sociedade e a aplicação de boas práticas em prol do seu bem-estar geral e de um envelhecimento ativo e saudável”, adianta o comunicado.
O seu principal objetivo passa pela melhoria da vida dos cidadãos idosos na região Centro “através de melhores serviços sociais e cuidados de saúde, assim como da criação de novos produtos e serviços inovadores e o desenvolvimento de novos meios de diagnóstico e terapêuticas”.
Também o reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, se congratulou com a renovação do estatuto da região Centro, sublinhando que o trabalho na área do envelhecimento ativo “responde a uma necessidade social evidente e tem o potencial para levar à confluência de muitos saberes e atores existentes na região”.
“Daí resultará seguramente desenvolvimento económico e um reforço da própria capacidade de produção de conhecimento. Esta renovação, pela Comissão Europeia, do estatuto de referência da região centro, com uma subida de duas para três estrelas, é um forte incentivo adicional para continuarmos neste caminho”, afirmou.