Apesar de estudos revelarem, em mercados como a Índia e a China, um enorme interesse relativamente aos veículos de condução autónoma, a Ford não pretende perder para os rivais os verdadeiros e fiéis amantes da condução. Razão pelo qual veio já garantir que, embora tenha vindo a investir nesta solução de mobilidade, vai continuar a desenvolver e a produzir automóveis para os “pilotos do dia-a-dia”.

A garantia foi dada pela responsável máxima, a nível global, para a área das tendências de consumo e futuro. “Continuamos comprometidos com um futuro em que continuaremos a fornecer modelos nos quais a condução autónoma fará sentido, a par de outros em que não”, declarou Sheryl Connelly.

A mesma responsável fez ainda questão de sublinhar que o conceito de condução autónoma actualmente em desenvolvimento “é, no fundo, um conjunto de tecnologias, como é o caso dos sistemas de assistência à condução ou do cruise control adaptativo, e que tem, sim, no extremo oposto, a condução sem intervenção do condutor”.

Sheryl Connelly

Sheryl Connelly

Numa altura em que inquéritos realizados em países como os Estados Unidos ou o Reino Unido concluem que os condutores continuam a preferir manter as mãos no volante e serem eles a dirigir, Connelly contrapõe salientando os benefícios que a condução autónoma poderá trazer para algumas faixas etárias, caso dos jovens ou da terceira-idade. Os quais, defende, poderão, através da condução autónoma, manter o automóvel como uma alternativa aos transportes públicos, com toda a segurança. “Os pais podem preferir que os filhos se desloquem num automóvel que se conduz a si próprio, em vez de o fazerem num carro estranho, dirigido por um condutor sobre o qual conhecem ainda menos”, exemplifica, acrescentando que este tipo de automóveis “também poderá ser uma óptima solução para a população mais envelhecida”.

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