O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, anunciou esta sexta-feira que o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) de Lamego vai ser alvo de um investimento “muito importante”, que vem corrigir uma situação que começava a ser grave.

“Levo uma coisa importante da minha presença em Lamego, que é a aposta do Ministério da Defesa e, evidentemente, também do Exército, não só na manutenção Centro de Tropas de Operações Especiais, como sobretudo a antevisão de um investimento muito importante, que permite corrigir uma situação que começava a ser grave, de ausência de condições mínimas para que o centro pudesse atuar normalmente”, explicou.

No final de uma visita ao Centro de Tropas de Operações Especiais de Lamego, no qual vão ser investidos mais de 11 milhões de euros, José Alberto Azeredo Lopes sublinhou que esta era uma necessidade antiga, que começa agora a ser resolvida.

“Hoje pudemos aperceber-nos que foi feito um esforço com muito rigor: não há aqui nenhuma despesa que consiga apontar como excessiva e, ao mesmo tempo, prevê a libertação de um dos espaços”, sustentou.

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De acordo o membro do Governo, o projeto de reorganização das infraestruturas desta unidade, que prevê um conjunto de obras associadas, vem reforçar a sua ligação a Lamego e modernizar uma instalação que “estava a precisar há muito tempo de uma benfeitoria”.

“Não costumo transmitir mensagens indiretas ou de segundo grau, mas as operações especiais fazem todo o sentido. Esta visita já estava planeada há muito tempo e estamos a falar de infraestruturas e não dos factos que recentemente nos preocuparam [morte dos dois comandos], acrescentou.

O CTOE de Lamego vai ser alvo de um projeto de reorganização das suas infraestruturas, assim como de um conjunto de obras associadas.

A reorganização das infraestruturas do CTOE é uma aspiração antiga e prevê a concentração das infraestruturas das componentes operacional e de formação no Aquartelamento de Penude, num investimento que ronda os 8,4 milhões de euros.

O projeto prevê também a criação de alojamento em áreas de trabalho no aquartelamento de Santa Cruz, onde serão investidos 2,9 milhões de euros.