As girafas enfrentam perigo de extinção após um grande declínio da espécie, alertam os especialistas. A lista sobre as espécies ameaçadas foi atualizada e o animal mais alto do mundo passou a constar dela, avança o The Guardian. Em 30 anos o número de girafas reduziu 40%.
Nesta lista oficial, que é elaborada pela International Union for the Conservation of Nature (IUCN), foram ainda acrescentadas 700 novas espécies de aves, recentemente descobertas, sendo que 13 delas estão já extintas.
Mas nem tudo é mau… nesta atualização, os especialistas adicionaram também um peixe que se pensava extinto na década de 60 mas que, afinal, voltou a ser visto. Este peixe é de Madagáscar. Além disso, foi também recuperado da lista um pássaro de olhos brancos, o Seychelles, depois de terem sido feitos vários esforços de conservação da espécie.
Há muito que se fala dos efeitos das ações do homem no mundo animal, especialmente no que respeita à extinção em massa de várias espécies, quer pela destruição de muitos lugares selvagens que se tornam terras agrícolas como pela poluição ou caça ilegal… Estas ações, segundo um estudo, farão com que cerca de dois terços de animais selvagens se extinga até 2020.
Animais como o gorila oriental ou o tubarão-baleia foram também anexados à lista vermelha de animais em perigo de extinção por entre mais de 24 mil outras espécies que também estão em risco, num total de 85 mil espécies estudadas. A lista mostra-nos assim a verdadeira crise de extinção global de diversas espécies.
Nesta nova atualização sobre as girafas, o número de animais reduziu-se, nos últimos 30 anos, de 157 mil para 97 mil, estando agora na categoria de “vulnerável”, segundo o IUCN. As razões são várias, tal como o crescimento da população em África, que faz com que o habitat dos animais seja ameaçado, a transformação das terras selvagens em terras agrícolas e a desflorestação. Também as guerras civis estão a contribuir para a diminuição destes animais. A caça ilegal é outra das razões apontadas para a presente situação
As girafas já não existem em sete países onde antes habitava.