Imagine-se a quatro mil metros de profundidade, no Oceano Atlântico Norte, submerso numa história que mesmo depois de um século continua a fascinar. É assim que os mais fanáticos pela história do barco mais famoso do mundo poderão estar já no próximo ano, agora que foi anunciado que a partir de 2018 será possível entrar num submarino e visitar o Titanic, que afundou em 1912, conta o The Telegraph.

A agência londrina Blue Marble Private irá realizar viagens de oito dias a partir de maio de 2018 que acabarão próximo do Titanic. Serão nove clientes de cada vez e a aventura começa no mar antes de chegar ao mar: através de um helicóptero ou hidroavião, os turistas voarão até St John’s e, posteriormente, irão para um iate de apoio até ao local onde o navio está submerso. Isto tudo no primeiro dia de viagem.

No segundo dia a bordo, os nove visitantes vão conhecer e perceber melhor o funcionamento do navio em palestras orquestradas pela tripulação, exploradores, convidados especiais e cientistas. Para aqueles que quiserem ir ainda mais a fundo, poderão participar em sessões de orientação, ajudando a tripulação a planear o mergulho, através de um sistema de navegação submarina.

Do terceiro ao sexto dia acontece a parte mais excitante. Se as condições da água forem favoráveis, três passageiros de cada vez poderão mergulhar num submarino e visitar o próprio Titanic. Acompanhados por um piloto e por um especialista do oceano profundo, os turistas poderão navegar por entre os destroços do navio, sendo inclusive possível observar a sua grande escadaria, que é ainda visível por entre os destroços. Nos restantes dois dias, os turistas poderão ajudar os envolvidos nas missões e comunicações com a superfície, assistir a palestras e discussões sobre o tema e, posteriormente, regressarão a St John’s.

Será apenas a segunda vez, desde que o navio afundou, que existirá a possibilidade de o público ver de perto o grande navio histórico. A primeira foi em 2005 .

O valor, por pessoa, será de cerca de 129 dólares, cerca de 99 euros. Mas este valor não foi calculado ao acaso. É o mais aproximado ao que os passageiros de primeira classe do Titanic pagaram pelas suas viagens, calculando a devida inflação.

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