A origem do Dia das Mentiras, celebrado este sábado, perdeu-se na História. Uma teoria diz que as mentiras são celebradas desde que o rei Carlos IX de França adotou o calendário gregoriano, em 1564. Quando esse calendário passou a regular o tempo dos franceses, o Ano Novo deixou de ser celebrado a 25 de março e passou a ser marcado a 1 de janeiro. Os franceses terão resistido à mudança e festejavam a efeméride na mesma data de sempre. A teimosia terá feito deles um alvo de piada: os amigos terão começado a enviar postais e convites para festas que não existiam. Mas nem sequer esta história escapa a um possível rótulo de “mentira”.

Certo é que, graças a este 1 de abril, já se assistiram a histórias de uma criatividade tremenda. O jornal britânico The Guardian noticiou a existência de uma ilha alegadamente especial: a Ilha de San Serriffe, cujo nome vinha de uma família de tipos tipográficos — “sem serifas”. Também a BBC, no seu programa televisivo, publicou uma reportagem sobre uma árvore de esparguete. Para algumas pessoas, esta história parecia ter algum fundo de verdade e algumas pessoas contactaram o canal para saber onde as podiam arranjar para plantar nos seus quintais.

Mas enquanto a inocência destas histórias ainda consegue arrancar gargalhadas pelo mundo, outras mudaram o seu rumo e atiraram muita gente para a ruína. O Observador recorda as maiores mentiras e os mais profundos embustes da História, de Hitler a Madoff. Conheça-os na fotogaleria.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR