O presidente do PSD diz que o partido “não corre o risco de enxotar o apoio que é dado a um presidente de câmara”, numa alusão às declarações proferidas pelo PS sobre a candidatura de Rui Moreira. Pedro Passos Coelho, que se deslocou a Castelo Branco para participar na sessão de apresentação do candidato do PSD à câmara local, Carlos Almeida, sublinhou que o combate político será difícil e adiantou que não quer “dourar a pílula”.
O líder social-democrata, numa clara alusão às recentes declarações da secretária-geral djunta do PS, Ana Catarina Mendes, sobre o apoio dos socialistas à rencandidatura autárquica do independente Rui Moreira, afirmou que no seu partido, “não correm o risco de enxotar o apoio que é dado a um presidente de câmara, como se um partido fizesse mal aos independentes(…)”.
Já em relação à candidatura social-democrata à Câmara de Castelo Branco, Passos Coelho afirmou que nada tem contra as finanças do município albicastrense, mas adiantou que aquilo que se passa na autarquia liderado pelo PS, “não é muito paradigmático do que se passa nos mandatos socialistas”.
“É a altura, Carlos [Almeida] de sermos chamados ao governo de Castelo Branco”, frisou.
O presidente do PSD atacou ainda o atual Governo sobre algumas matérias em que considerou que se tem andado para trás.
E, um dos casos que referiu diz respeito à educação e ao aumento de responsabilidade e autonomia nas escolas, proposta que o PSD viu chumbada no parlamento.
“Quisemos chamar a atenção que é importante continuar a apostar mais na responsabilidade e na autonomia para as escolas(…). Este era um modelo que já vinha do anterior Governo do PS e que nós aprofundámos. O PS votou contra”, disse.
Face a isto, o líder social-democrata concluiu que atualmente o PS, “está extremamente condicionado por forças da extrema-esquerda” que são contra a boa gestão.