O candidato do PS à câmara municipal do Porto, Manuel Pizarro, é crítico da escolha de palavras da secretária-geral-adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, mas defende que foram apenas um “pretexto” e a “cereja em cima do topo do bolo para quem já queria romper o acordo [entre PS e Rui Moreira]”. No programa “10 minutos”, da SIC Notícias, Manuel Pizarro avisa ainda que não está disponível para coligações pós-eleitorais: “Os acontecimentos gravíssimos das últimas semanas têm consequências para o futuro”.

Manuel Pizarro acusou Rui Moreira de ficar “aprisionado” às decisões da sua comissão política que é “um grupo de pessoas que não é muito conhecido”. O socialista tinha dito na sequência da entrevista de Ana Catarina Mendes ao Observador — num momento em que ainda queria segurar o acordo — que percebia que “que quem lidera um movimento genuinamente independente não queira aceitar que um partido se aproprie do seu resultado“.

O candidato do PS insistiu que “nunca houve nenhuma exigência de lugares do PS”, e que a questão de quem seria o nº2 era uma não questão. E também não veria mal que fosse partidário. Aliás, no início do mandato “o doutor Sampaio Pimentel era número dois [faleceu a meio do mandato] e era militante do CDS”.

Para Pizarro, a “questão do número dois só tem relevância se o presidente entender não terminar o mandato. Senão é simbólico”.

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