O ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi novamente acusado pelo Ministério Público Federal, desta vez por corrupção e lavagem de dinheiro, movimentações que estarão relacionadas com o sítio de Atibaia, no interior de São Paulo.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a Procuradoria garante que o sítio de Atibaia pertencia a Lula e foi comprado em seu benefício. Segundo o jornal Estadão, a Odebrecht terá pago 128 milhões de reais (cerca de 35 milhões de euros) em quatro contratos assinados com a Petrobás e 27 milhões de reais (cerca de 7 milhões de euros) pagos pela OAS, em três contratos. O ex-presidente terá beneficiado de 1,02 milhões de reais (cerca 279 mil euros), com origem em contratos das empreiteiras na Petrobras, avança a mesma fonte.

Se o juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações penais do Lava Jato, considerar a acusação, Lula da Silva passará a réu deste novo processo, esclarece a Globo.

Outras 12 pessoas foram acusadas por lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva no mesmo processo. Além de Lula da Silva e de um dos seus filhos, Fernando Bittar, constam ainda na lista de acusados Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, José Adelmário Pinheiro, dono da OAS, José Carlos Bumlai, empresário, Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da OAS, Rogério Aurélio Pimentel, ex-assessor especial da Presidência, Emílio Odebrecht, dono da Odebrecht, Alexandrino de Alencar, ex-executivo da Odebrecht, Carlos Armando Guedes Paschoal, ex-diretor da Odebrecht, Emyr Diniz Costa Junior, engenheiro da Odebrecht, Roberto Teixeira, advogado de Lula e Paulo Gordilho, engenheiro da OAS.

Lula da Silva já tinha sido acusado anteriormente pelo Ministério Público Federal por receber subornos das construtoras OAS e Odebrecht.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR