A 23 de março de 2015, o satélite da agência espacial norte-americana Landsat 8 sobrevoou Shiveluch, um dos maiores e mais ativos vulcões da Península Kamchatka, na Rússia. A contrastar com a neve que cobria os acidentados terrenos vulcânicos da região, uma nuvem de cinzas viajava em dois sentidos diferentes pela atmosfera. Vistas lá de cima, a nuvem parecia formar um “V”. Quando Adam Voiland, um escritor de ciência prestes a ser pai, viu aquela imagem teve uma ideia: havia de ensinar o alfabeto ao filho através do espaço. Dois anos depois, convida-nos para fazer o mesmo.

A tarefa parecia fácil para algumas letras: para encontrar um “O” bastava encontrar uma cratera no meio do deserto e para descobrir um “C” só tinha de encontrar um rio. Outras letras, no entanto, obrigaram-no a aventuras maiores: ao início só encontrava exemplos dessas letras em maiúsculas e isso não o satisfazia.

Por isso, começou a convidar as pessoas a procurarem com ele melhores exemplos: se alguém se cruzasse com uma imagem de satélite e encontrar um “A”, um “R” ou um “B” disfarçado em dunas, ilhas ou nuvens, só tinha de enviar um e-mail para Adam Voiland com as fotografias que encontrou. Agora, o escritor já tem uma coleção que publicou numa obra que põe inveja a qualquer livro para crianças de Theodor Seuss.

Na fotogaleria pode encontrar os primeiros exemplos recolhidos por Adam Voiland. Por lá pode também encontrar onde é que cada uma das letras foi encontrada. Veja as 26 imagens lá em cima.

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