O estudante norte-americano que esteve preso um ano e meio na Coreia do Norte e que morreu poucos dias depois de chegar a casa, terá morrido por “falta de oxigénio e de sangue no cérebro”, disse o médico legista que analisou o corpo de Otto Warmbier, citado pela agência Reuters.

A sua morte, a 19 de junho, deveu-se a uma queda ou pancada que aconteceu mais de um ano antes da sua morte, disse o legista, Lakshmi Sammarco, numa conferência de imprensa admitindo ser impossível saber exatamente o que se passou para provocar a asfixia cerebral de que o médico falou.

Otto Warmbier estudava na Universidade da Virgínia, foi preso na Coreia do Norte em 2016 e condenado a 15 anos de trabalhos forçados, por ter arrancando um poster de propaganda norte-coreana de um hotel. Quando regressou aos Estados Unidos, dia 15 de junho de 2017, estava em coma.

A Coreia do Norte negou qualquer episódio de tortura e referiu como causa dos problemas de saúde de Warmbier um comprimido para dormir que Warmbier terá tomado.

À cadeia de televisão Fox News, o pai do jovem, Fred Warmbier disse que o seu filho tinha sido torturado: “Enquanto olhávamos para ele e o tentávamos confortar, notámos que parecia que os seus dentes de baixo tinham sido todos arrancados e recolocados sem ordem”.

O médico legista notou que havia várias cicatrizes no corpo do jovem mas não registou provas de ossos ou dentes partidos.

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