A Confederação das Associações Económicas de Moçambique defendeu esta quinta-feira a valorização de produtos primários, ligados à agricultura, ao comentar a queda do país para o penúltimo lugar do índice de competitividade global.

“Um dos fatores que tornaram negligenciados os fatores básicos para a competitividade da economia foi o facto de Moçambique ter crescido na base de setores voltados para a exportação de matérias brutas”, referiu a principal agremiação patronal do país, numa nota de análise distribuída esta quinta-feira.

Neste sentido, apoiamos fortemente a política anunciada pelo Governo em reduzir a dependência económica de Moçambique através de adição de valor aos produtos primários”, acrescentou.

De acordo com a CTA, os setores ligados à produção primária são “bastante exigentes em termos de políticas concertadas, tanto a nível de infraestruturas, bem como no acesso a produtos e serviços financeiros e na educação e treinamento da força laboral”.

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No caso, a confederação sugere que os ‘clusters’ empresariais se possam situar próximo dos corredores de desenvolvimento do país, em zonas com “um pouco de tudo em termos de vantagens comparativas: água, terra fértil e acesso fácil ao mar”.

Moçambique desceu três lugares no ‘ranking’ mundial de competitividade do Fórum Económico Mundial divulgado na quarta-feira.

Na edição 2016-17 ocupava a 133.ª posição entre 138 países e desceu para 136.ª num universo de 137.