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A feira de tecnologia de Berlim — a IFA — não é só televisores espantosos e máquinas de lavar roupa inteligentes. Fomos à caça de ideias e produtos “fora da caixa”, percorrendo para isso os 26 pavilhões (com vários pisos) da Messe, o centro de exposições icónico da capital alemã.
Já escrevemos (no texto acima) sobre as grandes tendências da tecnologia e eletrónica de consumo. Mas reservámos algumas horas da nossa visita à feira — que decorreu entre 1 e 6 de setembro — para descobrir as propostas mais estapafúrdias, mais originais ou mais promissoras, tanto de grandes empresas como de startups vindas de todo o mundo.
O trabalho ficou um pouco mais facilitado porque este ano a organização concentrou várias destas startups no pavilhão 26, onde ficou instalada a IFA Next, uma espécie de feira dentro da feira onde se encontravam as ideias mais inovadoras. Estavam lá 70 empresas e 130 startups, algumas cujo stand não era mais do que um pequeno balcão, um roll up e um par de metros quadrados para se movimentar.
Das dezenas ideias que ficámos a conhecer, escolhemos 11. Várias estão à procura de investidores e todas estão à procura de clientes.
Um implante para fazer pagamentos ou entrar em casa. Porque não?
Todos nós andamos com vários cartões bancários e de identificação na carteira. Alguns desses cartões já têm, através de tecnologias como a Radio-Frequency Identification (RFID) ou a Near Field Communication (NFC), funções de pagamento ou abertura de portas com tecnologia contactless (à distância). Estamos confortáveis com isso — então porque é que ficamos apreensivos se essa informação estiver não num cartão mas num pequeno implante, do tamanho de um grão de arroz, injetado na zona entre o polegar e o dedo indicador?
A pergunta é feita pelo alemão Patrick Kramer, fundador da Digiwell, uma empresa que não faz a coisa por menos: quer ajudar os humanos a fazer um upgrade, porque “alguns de nós não vão esperar passivamente que seja a passagem de milhões de anos de evolução a dar-nos corpos e cérebros mais capazes” (uma citação do romeno Corneliu Giurgea, o pai dos nootrópicos). E uma das apostas da Digiwell é o implante (produzido em parceria com a empresa Dangerous Things) que qualquer um podia, a troco de 75 euros, ver injetado na mão, ali mesmo, na feira.
E não dói? “Dá alguma sensação de desconforto, mas é momentânea. Há pessoas que nem sentem”. E se quisermos retirar este chip? “Já o fiz algumas vezes, no YouTube, para mostrar como não é doloroso — basta espremer, o implante sai por um furo de um milímetro. É bom desinfetar, mas nunca conheci qualquer caso de infeção”, explica Patrick Kramer. E para que pode servir o implante? O céu é o limite: para abrir portas (smart locks) de casa ou de carros, para entrar no nosso ginásio ou nos transportes públicos, para fazer pagamentos, etc.
Patrick diz-nos que as potenciais questões éticas são “bullshit“, “tretas na cabeça de pessoas pouco informadas sobre esta tecnologia — não há qualquer desvantagem, só vantagens”. Ainda assim, parece claro que a principal barreira é a cultural, tendo em conta a controvérsia que criou a notícia de que uma empresa norte-americana convidou os funcionários a injetar um chip semelhante para fazer coisas como entrar no edifício, comprar comida nas máquinas de venda automática, fazer login nos computadores, entre outras coisas. Mais informações sobre a Digiwell podem ser encontradas no site da empresa.
Uma pulseira que quer ser um subwoofer no pulso
Se os implantes da Digiwell eram a proposta mais controversa no pavilhão 26 da IFA, este será, talvez, o produto mais polarizador — alguns vão experimentar e achar que, de facto, acrescenta qualquer coisa, enquanto outros vão achar uma ideia perfeitamente inútil. Falamos da Basslet, criada pela empresa Lofelt, que conseguiu angariar 600 mil euros numa campanha no Kickstarter. Experimentámos e fizemos o possível para cumprir o que nos foi pedido, antecipadamente, pelo demonstrador: “mantém a mente aberta”.
A Basslet é um wearable que parece um relógio inteligente mas onde não existe mostrador. O aparelho comunica, sem fios, com um adaptador que se liga ao smartphone através da entrada jack 3,5mm (que os novos iPhone já não têm). A Basslet vai detetar os sons graves e, através de vibração háptica (a mesma tecnologia que está no “falso” botão Home do iPhone 7), tenta “enganar” o cérebro e levar-nos a pensar que estamos perto de um subwoofer de um sistema de som.
A bracelete anda no pulso e, a qualquer momento e sem incomodar ninguém, podemos usá-la para uma “experiência musical mais profunda”. A sensação é invulgar – algumas pessoas podem não gostar de todo. O nosso veredito é que pode ser um “brinquedo” giro para mostrar aos amigos, mas não é fácil imaginar alguém a dizer que já não consegue ouvir música sem a sua Basslet. O preço também não ajuda, mesmo tendo caído de 199 para 129 euros. Curioso? Encomende e, se não gostar, tem 14 dias para pedir reembolso.
Resonate. Isto, sim – sentir a música em todo o corpo
Uma tecnologia que nos pareceu bem mais interessante, ainda que seja apenas um protótipo, foi o sistema Resonate, desenvolvido por uma pequena startup em colaboração com a SkullCandy, conhecida marca de auscultadores. Explicou-nos o simpático empreendedor que o sistema funciona com os chamados “transdutores”, o que significa qualquer mecanismo que converte som em impulsos elétricos, ou vice-versa (um microfone ou uma coluna de som são exemplos de transdutores).
“Os nossos transdutores são um tipo de altifalante que encostado a qualquer superfície transforma-a num elemento com vibração. Em conjunto com outras tecnologias [que o demonstrador não pode divulgar em detalhe], este colete cria uma experiência musical multidimensional que permite sentir uma música como se estivéssemos num concerto ao vivo”, explicou. Palavreado à parte, o colete de borracha tem seis altifalantes atrás (desde as omoplatas até à zona lombar) e quatro à frente (dois no peito e dois na barriga). O som sai a volumes diferentes nas diferentes colunas, puxando mais pelos graves na barriga e mais pelos agudos na parte mais elevada do tronco.
Experimentámos (com auscultadores na cabeça) e é, de facto, uma sensação nova — ficámos com vontade de experimentar com as nossas músicas favoritas mas apenas pudemos ouvir a música de demonstração, que nos chegou através do emaranhado de cabos que são ligados ao colete. Não é prático nem viável, para já, mas a sensação é, de facto, intrigante e mais intensa do que algumas alternativas que já estão no mercado, como a “mochila” SubPac M2.
Com o Mitipi, há gente em casa mesmo quando está vazia
Julian tem cara de boa gente, mas o produto que nos apresentou é para nos proteger de pessoas bem menos recomendáveis. O Mitipi parte de uma ideia simples, mas genial: quando deixamos a casa vazia ou quando estamos a dormir, por exemplo, o dispositivo é colocado num local próximo de uma janela ou de uma entrada de luz e produz padrões de luz-sombra, visíveis do exterior, que simulam o que é ter gente em casa.
Se nos colocarmos nos pés de um assaltante, vemos uma casa onde várias sombras se movem — alguém se lembra daquela cena de “Sozinho em Casa”? — e outra que parece estar vazia. “É óbvio que o ladrão vai sempre preferir uma casa vazia”, diz-nos Julian, que garante que o aparelho foi desenvolvido para apartamentos mas, também, para quem vive em moradias. Ao mesmo tempo, o empreendedor fala-nos sobre a campanha de crowdfunding no Kickstarter, que começa no início do próximo ano.
Então e se a minha casa não tiver entradas de luz ou se eu fechar os estores de todas as janelas, de que me servem os jogos de luz e sombra? “Para pouco, mas aí entra a outra funcionalidade do Mitipi: o aparelho reproduz sons que normalmente se ouvem numa casa onde está gente: pessoas a falar, barulhos de pratos no lava-loiça, televisão ligada, etc.”. Okay, Julian, mas de que me vai servir o Mitipi se todas as casas da minha rua tiverem um? “Bem, aí já não estou muito preocupado porque já estarei rico”, diz o empreendedor, com uma gargalhada. Boa gente.
Dodow quer acabar com as voltas e voltas na cama
Há pessoas que caem na cama, à noite, e passado dois minutos estão a dormir ferradas. E, depois, há as outras — e para as outras, que demoram uma eternidade até adormecer, há várias soluções no mercado, sobretudo fármacos ou chás naturais. Mas uma startup francesa chamada LIVLAB acredita ter criado um produto capaz de resolver o problema de quem tem dificuldades em descansar e pegar no sono. O dispositivo, que já está no mercado, chama-se Dodow e foi-nos apresentado por um dos seus criadores, Alex Dujoncquoy, que cresceu com um grave problema de insónias.
Alex sempre resistiu a tomar medicação, mesmo produtos naturais, e acabou por resolver o problema com longos meses a praticar meditação. E foi a meditação que lhe ensinou que a chave para o relaxamento e para o processo de adormecer está na respiração. Daí, juntou-se a dois designers industriais, Pierre-Luc e Gui. Em conjunto estudaram a matéria e criaram o Dodow, um simples aparelho que funciona como um metrónomo.
A ideia é colocá-lo na mesa de cabeceira e o Dodow vai emitir um feixe de luz azul para o teto. O utilizador só tem de sincronizar a respiração com as variações de intensidade da luz e ao fim de alguns minutos vai chegar a um estado de relaxamento que ajuda a adormecer — “estimulando o baroreflexo”, explicou-nos Alex. “O Dodow ajuda a abrandar a respiração e a concentrar os pensamentos em algo que está fora da nossa cabeça”, o que ajuda, diz Alex. O produto já vende bem em França mas a equipa foi à IFA, a Berlim, para tentar chegar a mais mercados — e o cartão de visita é um bem-humorado vídeo promocional (neste link, dobrado em inglês).
Smart Nora. Será uma solução para quem ressona?
Por falar em dormir, outro problema que afeta a qualidade de sono de muita gente (e, neste caso, também dos seus maridos e mulheres) é o ressonar. Conhecemos uma empresa chamada Smart Nora, que produz um aparelho com o mesmo nome, que é bem capaz de ter encontrado uma solução para este problema. “Sabemos que isto não funciona para toda a gente, mas sabemos que já funcionou para muita, muita gente — e temos uma política completamente transparente de reembolso 100% até 30 dias”, explicou-nos Behzad, um dos membros da equipa de engenheiros e designers que criou o Nora.
O aparelho tem três componentes principais. Em primeiro, o sensor que é colado na cabeceira da cama. Esse sensor, que se parece com um rato de computador, vai detetar os primeiros roncos — porque quem ressona normalmente começa baixinho — e vai desencadear o processo que faz com que a pessoa pare de ressonar. Como? Ativando o expansor (na imagem, por baixo da cabeça de Behzad), que está colocado debaixo da almofada. Esse expansor está ligado à terceira componente, uma caixinha que fica ao lado da cama e que vai inflacionar, muito lentamente, o expansor e vai mover a cabeça (sem acordar ninguém).
Esse movimento, diz quem experimentou, é suficiente para contrariar o estreitamento das vias respiratórias (fruto do relaxamento dos músculos da garganta e do pescoço, quando estamos a dormir). Para acabar com a vibração — o ressonar — os músculos são ligeiramente estimulados, o que ajuda a abrir as vias respiratórias. A julgar pela atenção mediática que tem recebido, esta tecnologia tem pernas para andar, e a patente já está pedida. O vídeo promocional, em que Bezhad é a estrela, ajuda a perceber melhor como funciona — espreite neste link.
Apetece-lhe uma bebida fresca? Peça ao Ku para a trazer
Não foram só as startups da IFA Next a trazer ideias inovadoras para a feira. Um dos exemplos que receberam mais atenção mediática foi o frigorífico móvel da japonesa Panasonic. Para já, é só um conceito encantador, a que a empresa está a chamar Ku, mas a ideia pode ter pernas para andar. Na realidade, o Ku não tem pernas mas tem rodas e está, também, equipado com sensores de profundidade e radares (lidar, em rigor) que fazem um mapa da casa.
O frigorífico é ativado por voz, portanto pode estar no sofá ou na mesa de jantar e chamá-lo. Imediatamente, ele abandona o cubículo onde está instalado e vai até onde o chamaram, sempre atento a obstáculos que surjam no caminho, sejam fixos (como mobília) ou móveis (como uma criança ou um animal). Quando estamos servidos, mandamo-lo embora e lá vai o Ku, feliz da vida, de volta para o seu lugar.
Os mais preguiçosos já estarão a arregalar os olhos perante tal inovação, mas a Panasonic diz que está a trabalhar neste protótipo também tendo em mente as pessoas com deficiências físicas ou mobilidade reduzida. Seja como for, foi uma das ideias “fora da caixa” que provocaram mais sorrisos entre quem foi à feira berlinense. O segmento dos eletrodomésticos inteligentes e conectados, isto é, o filão das smart homes, está em rápido crescimento mas ainda não se sabe quando é que o Ku pode chegar ao mercado.
O smartphone mais fofinho do mundo é feito pela Sharp
https://www.youtube.com/watch?v=K2Z5YIZ24yI
A Sharp foi outra gigante japonesa a levar à IFA uma proposta “fora da caixa”: um smartphone que é um robô (ou um robô que é um smartphone?). O Robohon já foi apresentado no ano passado mas atraiu mais atenções do que a espantosa televisão de 85 polegadas — com resolução 8K e tecnologia IGZO — que estava logo ali ao lado (e custará largas dezenas de milhares de euros).
O Robohon vence, com larga margem, o título de smartphone mais fofinho do mundo — disso ninguém duvida. E é na originalidade que a Sharp está a apostar, em vez de ser mais uma marca a lançar um telemóvel Android, mais um, para juntar a um mercado em que os consumidores veem cada vez menos diferenças. Com quase 20 cêntímetros de altura, temos um ecrã de duas polegadas, nas costas do nosso amiguinho, mas, também, um projetor laser embutido (com resolução 1280×720). Tem conectividade bluetooth e uma câmara de oito megapíxeis na “testa”.
A Sharp desenvolveu o Robohon em conjunto com investigadores da Universidade de Tóquio, na área da robótica. A ideia é que quase todas as funções do robô-smartphone sejam ativadas por voz — e o Robohon até traz uma bolsinha para andarmos com o nosso “amigo” ao peito. Ainda só está a ser vendido no Japão mas a intenção da Sharp é levá-lo para outros mercados — o preço é que não será nada apelativo: algures em torno dos 1.500 euros, mais do que o novo iPhone X, da Apple. Uma boa amizade não tem preço, mas…
Quando sente sede, já está a fazer mal ao corpo
Bruce, empreendedor israelita, começa por falar-nos de algo que algumas pessoas podem não saber: “quanto sentimos sede, isso significa que já estamos em início de desidratação”. Se isto é uma informação importante para toda a gente, quem pratica desportos intensos como ciclismo ou atletismo, por exemplo, tem de gerir os níveis de hidratação com cuidado: nem água a menos nem a mais (que também pode ser prejudicial).
Foi a pensar neste problema que foi criado o Aydrate, um sensor inteligente que pode ser aplicado em qualquer saco de água e monitoriza a hidratação em tempo real. O sensor mede a quantidade de água que bebemos durante a atividade desportiva e, além de contabilizar quanta água resta no saco (a barra da direita na app para smartphone), calcula o nosso nível de hidratação recorrendo a índices corporais personalizados e que se tornam cada vez mais detalhados com a utilização.
Bruce, que é diretor financeiro da Aydrate, e Omri Kedem, CEO, foram à IFA de Berlim à procura de investidores na sua tecnologia patenteada e na app proprietária que os utilizadores vão querer manter sempre à vista nos seus smartphones, enquanto andam de bicicleta ou fazem outro tipo de exercício físico.
Jooki. A jukebox para as crianças (sem ecrãs)
Ainda não chegou ao mercado mas acreditamos que esta startup belga — MuuseLabs — é bem capaz de ter criado um produto simples, mas potencialmente com grande sucesso. Chama-se Jooki e é descrita como a jukebox para as crianças. É uma coluna de som portátil com ligação por wi-fi e bluetooth, como já existem várias no mercado, mas com uma inovação genial, que só pode ter saído da cabeça de alguém que compreende muito bem como funciona a mente das crianças.
A coluna de som vem acompanhada de um conjunto de figuras de plástico que assentam, uma de cada vez, no centro da Jooki. Cada boneco contém uma playlist, um álbum de música ou, até, uma história previamente gravada. Quando há irmãos, cada um pode ter os seus bonecos e as suas músicas favoritas, e mesmo uma só criança pode alternar entre as suas músicas favoritas, bastando para isso pegar no boneco respetivo e pousá-lo na Jooki.
No que será uma boa notícia para os pais que querem reduzir ao máximo o tempo de exposição a ecrãs, a Jooki não tem qualquer mostrador — a única forma de a fazer funcionar é com os bonecos. O único ecrã que intervém neste produto é o ecrã do smartphone dos pais, que têm uma app que permite associar cada boneco à música/ficheiro de som desejado. A app também permite, por exemplo, configurar limites para o volume ou limitar a utilização da Jooki a determinadas horas do dia.
A melhor maneira de testar um produto? Com um “amigo”
Já estava a estranhar não haver uma rede social nesta lista? Ora, a mais imaginativa que ficámos a conhecer vem de França e chama-se Demooz. Foi-nos apresentada por um jovem cheio de genica, Stéphane, e suspeitamos que a ideia pode ir longe. Eis a premissa: quando está interessado em comprar um produto — um exemplo, um smartphone –, como recolhe informação sobre se é ou não o produto certo para si? Talvez comece por ler análises na imprensa ou nos sites de críticas, depois vai a uma loja e fala com um (muitas vezes alheio, ou parcial) colaborador…
O que é que pode ser melhor do que tudo isso? Que tal ter um amigo que já tem esse mesmo smartphone, já o está a usar há algum tempo e, além de nos deixar mexer no aparelho, pode dizer-nos exatamente quais são os pontos fortes e pontos fracos daquele smartphone (ou qualquer outro produto imaginável, desde carros a robôs de cozinha)? A rede social, que já está ativa em vários países europeus (além dos EUA e Canadá) mas ainda não chegou a Portugal, permite encontrar esses “amigos” no mapa, marcar um encontro com eles e experimentar.
A Demooz faz parcerias com as marcas e obtém uma receita por cada vez que um produto é testado e isso permite criar um sistema de incentivos em que, por exemplo, quem mostra os produtos recebe floozes, uma espécie de moeda virtual que pode, depois, ser trocada por vouchers ou outros produtos: por exemplo, quem acumular 8.000 floozes recebe um cartão de oferta na Amazon no valor de 30 euros. Vale a pena ficar atento a esta ideia.
A IFA, que decorreu entre 1 e 6 de setembro em Berlim, realizou-se pela primeira vez em 1924, pouco depois da Primeira Grande Guerra. Na altura, chamava-se “Berlin Radio Show” — o cientista Albert Einstein apadrinhou uma das primeiras edições desta que se tornou a maior feira de eletrónica de consumo da Europa, rivalizando com a CES de Las Vegas, nos EUA.
Desde gadgets a eletrodomésticos (que são, cada vez mais, também eles, autênticos gadgets), as grandes marcas costumam aproveitar esta feira para revelar os novos produtos e não há melhor oportunidade do que esta para descobrir quais são as próximas tendências nesta área.
Fotogaleria. Quando o teletexto e a televisão 16:9 eram o futuro
O Observador viajou a Berlim a convite da LG Portugal.