A cada dois anos, a pequena aldeia de Cem Soldos é invadida por gente de todas as idades e artistas de diversos géneros. O regresso deste fenómeno de convívio e animação cultural chamado Bons Sons acontece entre 14 e 17 de Agosto. Ao todo, há 55 artistas para ver e ouvir.

Todos os artistas são portugueses, mas esta é mesmo a única coisa que há em comum entre todos. No festival Bons Sons o ecletismo é quem mais ordena, e pelos sete palcos montados na aldeia vai cantar-se fado (Gisela João, Ricardo Ribeiro), pop (Long Way to Alaska), rock (Anarchicks, Osso Vaidoso), rap (Capicua), blues (Nobody’s Bizness), música tradicional (Gaiteiros de Lisboa, Galandum Galundaina) e o que mais houver. O cartaz completo pode ser consultado aqui.

Há também dj sets e outras artes, como cinema e teatro de rua, o que faz com que o ecletismo não se restrinja a géneros musicais, mas também às idades dos festivaleiros. No Bons Sons, avós e netos são bem-vindos. As manhãs do festival, por exemplo, são dedicadas aos mais novos, com sessões para bebés e concertos didáticos onde pais e filhos aprendem mais sobre música. Os moradores da aldeia mostram o seu artesanato e convivem com os visitantes, num ambiente que deveria servir de modelo para muito festival que se organiza por aí.

Até ao final de maio mantém-se a venda de passes de quatro dias por um preço promocional de 20 euros. A partir de 1 de junho, o preço sobre para os 30 euros. O bilhete inclui campismo gratuito.

Para atenuar os três meses de espera até ao festival, o Bons Sons organiza uma festa na sala lisboeta MusicBox, na sexta-feira, 16 de maio. A partir das 22h30 vão ser condensados quatro dias de música em apenas algumas horas, graças aos concertos de Cochaise e Os Capitães da Areia, a que se segue um dj set 100% português de Diego Armés, em versão Homem Temporariamente Só. A entrada custa 6 euros, sendo gratuita para os portadores do passe para o festival (desde que efetuem reserva).

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