Durão Barroso, para além de se encontrar com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, participará na cerimónia de assinatura do acordo sobre o programa Horizonte 2020, relativo ao novo programa-quadro de investigação e inovação da União Europeia. O chefe do executivo comunitário irá ainda ser distinguido com o título de Doutor “honoris causa” da Universidade Hebraica de Jerusalém. Nesta deslocação a Israel, Barroso tem também previsto um discurso na conferência de Herzliya, o maior encontro anual sobre política e economia global.

Na quinta-feira, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, pediu a Israel para suspender um concurso público para a construção de 1.500 habitações nos bairros de colonização em Jerusalém Oriental e em colonatos na Cisjordânia ocupada. Em comunicado, Ashton reiterou que decisões como aquela “não contribuem para os esforços de paz”.

A União Europeia tem feito repetidos apelos a israelitas e palestinianos para que se abstenham de realizar qualquer ação unilateral que prejudique os esforços de pacificação e a viabilidade da solução de dois Estados (Israel e um futuro Estado palestiniano).

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