O ministro da Defesa Nacional anunciou nesta quarta-feira que irá encerrar a Empresa Portuguesa de Defesa (Empordef) e que as sociedades que a integram passarão a ser geridas pelas tutelas setoriais da Defesa e das Finanças.

José Pedro Aguiar-Branco disse que irá propor que a atual administração da Empordef, ‘holding’ estatal que agrega as indústrias portuguesas de Defesa, apresente “em 90 dias” um “plano de dissolução”, por entender que “não faz sentido” continuar a existir uma sociedade gestora de participações sociais do universo das empresas de Defesa.

O facto de a empresa pública Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) ter sido extinta [e os terrenos e infraestruturas subconcessionados] também contribuiu para a decisão de liquidar a Empordef, disse Aguiar-Branco, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Defesa Nacional.

Aguiar-Branco disse que o objetivo do ministério é apostar na “diplomacia económica na área da Defesa de forma mais forte e concertada” e que, nesse sentido, será alterado o objeto social de uma das empresas do universo Empordef, a IDD, Indústria de Desmilitarização e Defesa, para que esta entidade passe a assegurar a promoção das empresas portuguesas do setor.

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