O Google I/O decorreu ontem em São Francisco, California. É a conferência anual de desenvolvimento, um evento destinado à apresentação de novos produtos e tecnologias. É neste dia que o grande público fica a conhecer as apostas de futuro da empresa americana, desafios a partir dos quais a comunidade tecnológica irá desenvolver software que conheceremos sob a forma de aplicações e programas. As novidades vão começar a surgir a partir do final deste ano, e estão resumidas aqui em nove minutos.

O Android L foi um dos destaques. A nova versão do sistema operativo que equipa a maioria dos smartphones do mercado vai ter um novo design e novas funcionalidades (entre elas o piscar de olho à vertente empresarial), mas veio sobretudo sublinhar a tendência de união gráfica e funcional das diferentes plataformas: smartphone, relógio, computador, televisão, e claro, o automóvel. Sobre o Google Car ainda não houve novidades (nem sobre o Google Glass), mas o Android Auto promete ser um rival à altura do sistema da Apple.

Foi apresentado software para os novos relógios wearable da LG e Samsung e a respetiva “caixa de ferramentas” Android Wear SDK, instrumento base para a criação de novas aplicações, com destaque para as que se concentram na prática desportiva e monitorização de parâmetros fisiológicos. Estes dois equipamentos já se encontram em pré-venda.

O Android TV vem reafirmar a aposta da Google no mercado da televisão, depois do falhanço da Google TV. Este novo software trabalha em uníssono com o Chromecast e promete fluidez e integração com o Google Play.

As novidades não foram todas para o sistema Android, o Chromebook (sistema operativo para computadores) também vai ter melhorias, entre elas a capacidade de correr aplicações do sistema Android, criando uma experiência unificadora.

A Google apresentou um ecossistema que mantém aberta a corrida com a Apple, mas leva vantagem por ter o Android como o sistema operativo móvel mais popular em todo o mundo.

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