As remodelações que se vão iniciar em setembro no Mercado de Arroios, em Lisboa, vão deixar o espaço mais moderno e em melhores condições e têm um custo previsto de um milhão de euros.

As obras no Mercado de Arroios vão manter a função do local focada na comercialização de produtos frutícolas e hortícolas, mas os responsáveis pelo projeto admitem que, no futuro, o espaço poderá receber estabelecimentos de venda de comidas e bebidas como sucede atualmente nos mercados de Campo de Ourique e da Ribeira, que se transformaram em atrações turísticas após a abertura de espaços gastronómicos considerados “trendy”.

O projeto de remodelação e recuperação, ao qual o Observador teve acesso, prevê a “demolição de lojas e arrecadações dos núcleos centrais do piso 0 e cave por forma a permitir uma diversificação do uso atual do Mercado”.

Questionada sobre as mudanças, Margarida Martins, presidente da Junta de Freguesia de Arroios, admite que se possam vir a fazer “algumas alterações” no futuro. Mas isso também implicaria uma mudança de horário, já que atualmente o mercado funciona entre as 07h00 e as 14h00, com exceção das lojas que ficam viradas para a rua, abertas até tarde. Por agora, a função do mercado vai manter-se e por lá continuarão as frutas, legumes e outros bens alimentícios.

A presidente da junta de freguesia afirma que está em causa proceder a uma “requalificação a sério”. “A estrutura vai ficar igual, mas haverá melhores condições”, afirma Margarida Martins. O plano inclui também, entre outras iniciativas, a recuperação total das bancas do mercado, impermeabilização do pavimento e a introdução de um novo elevador que possa servir, não só os comerciantes do Mercado, mas também os utentes que venham a utilizar o futuro parque de estacionamento que a EMEL está a construir em Arroios.

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