A segunda edição do World Tank Biathlon começou a 4 de agosto num campo de tiro que se situa nos arredores de Moscovo. Do que se trata? De tanques de guerra. Até 16 de agosto, a competição que é análoga ao biatlo olímpico (atividade desportiva que reúne duas modalidades ou provas diferentes) conta com tripulações oriundas de 12 países, como Angola, Cazaquistão, Mongólia, China, Índia e Venezuela.

As autoridades russas chegaram a anunciar que os Estados Unidos da América, Itália e Alemanha também iriam participar na competição, mas tal não chegou a acontecer. O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, adiantou, na abertura do biatlo, que o evento vira a página na cooperação militar internacional, diz a agência noticiosa russa ITAR-TASS. As equipas internacionais estão equipadas com tanques russos T-72B, ou Slingshot, de acordo com a classificação da NATO, mas a China escolheu levar os seus próprios veículos de guerra.

As tripulações estrangeiras estiveram a treinar durante seis semanas com os tanques russos para estar em “condições de igualdade”, avançou o general Ivan Buvaltsev, responsável pelo departamento de treino de combate das forças armadas da Rússia.

A primeira edição da competição ocorreu em 2013 e contou com a participação de equipas russas, do Cazaquistão, da Bielorrússia e da Arménia. De acordo com as regras do biatlo, as tripulações devem navegar com uma distância de até 20 quilómetros, evadir obstáculos, rios e pontes de travessia. Os tanques que falharem um alvo sofrem uma volta de penalização.

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