Quem espera, sempre alcança. Certo? Sim, responde Cristiano Ronaldo. Ao fim de quatro anos a ver outro homem a ser reconhecido como o melhor futebolista a dar pontapés na bola em relvados europeus, chegou a sua vez. Após marcar 31 golos na liga espanhola, 17 na Liga dos Campeões e três na Copa del Rey durante a época passada, Ronaldo recebeu esta quinta-feira a recompensa da UEFA — foi eleito o Melhor Jogador da Europa e, portanto, terá até janeiro de 2015 os dois troféus individuais mais importantes no armário lá de casa.

Ou melhor, no museu. Como o próprio frisou. “Estou satisfeito. Era um troféu que ainda não tinha no meu museu”, sublinhou, em cima do palco, a segurar o caneco e com um sorriso na cara. O capitão da seleção nacional foi o preferido da maioria dos 57 jornalistas que, no Mónaco, sentados na plateia e com um comando na mão, tiveram que votar entre Cristiano Ronaldo, Arjen Robben e Manuel Neuer, os finalistas do prémio.

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O troféu, portanto, ficará ao lado dos que dão corpo às distinções de Melhor Jogador do Mundo para a FIFA, que venceu pelos golos, assistências, dribles e elogios que conseguiu em 2008, com o Manchester United, e em 2013, pelo Real Madrid. “Obrigado aos meus colegas, à minha família, amigos e quem trabalha para mim. Não tinha este troféu no meu museu”, frisaria, uma vez mais.

Após as vitórias de Lionel Messi (2011), Andrés Iniesta (2012) e Frank Ribéry (2013) — nas quais Cristiano Ronaldo terminou sempre no pódio das votações –, o capitão da seleção nacional consegue ser eleito como o melhor futebolista que a Europa teve na última temporada. E, agradeça a quem agradecer, o português terá conseguido a distinção graças à conquista da Copa del Rey, da Liga dos Campeões e dos 17 golos que marcou na competição.