À primeira vista, parece um caderno Moleskine normal: capa dura, fita para prender as folhas, marcador, folhas de cantos arredondados. A diferença é quase impercetível e está nos cantos das folhas. Encontram-se pequenos símbolos que não costumamos ver em cadernos: quadradinhos que permitem fazer gravações de voz, adicionar etiquetas, classificar favoritos.

Confuso? É que a histórica marca acaba de lançar um caderno que, conjugado com uma caneta inteligente, permite transmitir todas as notas que escrevemos no papel diretamente para um dispositivo digital (um tablet, por exemplo).

A ideia nasce de uma parceria da Moleskine com uma empresa norte-americana especializada na produção de canetas digitais, Livescribe. Quando o utilizador usa uma destas canetas para escrever num destes cadernos, dá-se a ponte entre o tradicional e o moderno, o analógico e o digital e todas as ideias ficam automaticamente armazenadas em dois locais, no papel e no tablet, tal e qual como a caligrafia de cada um as escreveu.

Isto é possível porque o papel utilizado no novo modelo de caderno é composto por inúmeros pontos que detetam os movimentos da caneta inteligente e permitem a transmissão em tempo real, através de Bluetooth, dos dados escritos.

A venda dos novos cadernos já começou através da internet, mas só a partir de novembro os primeiros exemplares começarão a ser enviados aos compradores. Para já, estão à venda por 30 dólares (cerca de 23 euros), mas não trazem a caneta incluída, que pode custar de 150 a 200 dólares (cerca de 115 a 153 euros).

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