O mercado dos jogos quase ultrapassa o do cinema e esta terça-feira há mais uma peça para baralhar as contas: chama-se Destiny e quem já jogou diz que é o videojogo do ano e que pode muito bem ser o melhor da década. A crítica é unânime e o anúncio promete:
O Destiny é um jogo foi feito pela norte-americana Bungie e distribuído pela ActiVision (produtores dos populares Halo e Call of Duty, respetivamente). Num cenário pós-apocalíptico, 700 anos à frente deste tempo, o jogador é o guardião da última cidade da Terra. A história percorre luas e planetas do sistema solar e travam-se batalhas com criaturas de outros planetas.
Este novo desafio multiplataforma e multijogador promete ser um jogo de tiros épico, mas não só. Este jogo de ficção científica mistura vários géneros narrativos e distribui-se por diferentes missões. A plataforma online — o modo como muitos jogos são jogados atualmente, ligados em rede e distribuídos por todo o mundo — cruza no mesmo cenário milhares de utilizadores, tantos quantos os servidores o permitirem. A expectativa é tão grande que ainda não é possível saber quantas pessoas vão conseguir estar ligadas em rede, mas os testes preliminares feitos com uma versão de teste já conseguiram manter em jogo mais de quatro mil jogadores.
A Bungie diz que o Destiny é uma excelente porta de entrada para o mundo dos jogos multijogador e para isso criou um desafio que diz ser fácil e intuitivo. Os utilizadores podem entrar sozinhos e/ou organizar-se em grupos (de combate) e terão como objetivo, além de destruir alienígenas, construir uma estratégia que garanta a defesa da Terra — o The Guardian explica o jogo em detalhe.
Ainda não se sabe como (ou quando) o jogo acaba, mas o caráter multiplataforma e multijogador garante o caminho para a eternidade. Mesmo que chegue à ultima das missões (e enquanto não surgem as tradicionais extensões e variações), haverá sempre um amigo em linha para ajudar. A experiência de outros jogos “em rede” demonstra que a sobrevida destes jogos pode ser longa: o EVE é um jogo com naves que existe há uma década e continua popular.
A ActiVision (distribuidora) planeia incorporar uma aplicação móvel para manter os jogadores atualizados sobre a narrativa, uma vez que este não tem pausas — é jogado em simultâneo por milhares de pessoas em todos os fusos horários. Deste modo, o utilizador poderá acompanhar os desenvolvimentos e estratégias da sua equipa.
Este tipo de jogo (multijogador em rede) não é novidade, o que é revolucionário é a capacidade gráfica atual e a velocidade e capacidade da rede. A tendência dos jogos online é crescente, esta indústria gera anualmente mais de mil milhões de dólares de lucro. O Destiny está classificado para maiores de 16 anos, estará disponível em várias versões para as consolas PS4, PS43, XBox One e XBox 360 — a versão base custará cerca de 70 euros.