A informação foi dada por Félix Kabange  Numbi, ministro da Saúde, que também precisou à agência AFP que oito dos mortos são profissionais de saúde.

O ministro da Saúde adiantou que existem 66 casos de infeção confirmados, prováveis ou suspeitos e que 284 pessoas que contactaram com doentes ou mortos estão a ser vigiadas.

O anterior balanço, divulgado na quinta-feira, apontava para 37 mortos, 66 casos confirmados, prováveis ou suspeitos e 394 pessoas vigiadas.

Segundo as autoridades congolesas, a epidemia, que foi declarada no país a 11 de agosto, continua confinada à zona de Boende, uma localidade na província do Equador, 800 quilómetros a nordeste de Kinshasa.

“A epidemia está estabilizada no terreno”, assegurou o ministro, acrescentando que o começo do novo ano escolar ocorrerá na segunda-feira “em todo o território”, incluindo as localidades de Boende, Lokolia e Watsikengo, as mais atingidas pela infeção do ébola.

De acordo com as autoridades congolesas e a Organização Mundial de Saúde, a epidemia na República Democrática do Congo distingue-se da que atinge a África Ocidental, onde já morreram mais de 2.400 pessoas desde o início do ano.

Dois médicos holandeses que trabalhavam na Serra Leoa, suspeitos de estarem infetados com vírus do ébola, regressaram hoje à Holanda, onde farão os devidos testes, indicou a fundação “Coração de Leão”.

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Nick Zwinkels e Erdi Huizenga trabalhavam numa clínica da fundação holandesa, na cidade de Yele, no centro da Serra Leoa, um dos países mais fustigados pela epidemia.

Hoje, um médico morreu contaminado pelo vírus, na Serra Leoa, elevando para quatro o número destes profissionais mortos no país devido à doença.