O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou esta quarta-feira uma “revolução económica” do sistema financeiro estatal venezuelano, que passa por fundir as instituições bancárias do Estado para criar cinco instituições chave. “Vamos fazer uma revolução no campo da economia venezuelana, particularmente uma revolução de caráter financeiro, que deve arrancar no campo dos bancos, do sistema financeiro do Estado”, disse, durante o programa radiofónico semanal “Em contato com Maduro”.

Segundo Nicolás Maduro, na Venezuela “deu-se um processo de diversificação que dispersa a capacidade e efetividade do financiamento para o desenvolvimento económico ou para o cumprimento dos objetivos de cada área bancária e de financiamento”.

O chefe de Estado explicou que pediu ao atual vice-presidente de Economia e Finanças, Marcos Tores, para apresentar um projeto “para fazer uma revolução bancária no sistema público e para o simplificar”, para “em vez de ter 20, 30 ou 40 ‘chalanas’ (barcaças) ter cinco bancos chave”.

Segundo Nicolás Maduro uma instituição chave seria para o desenvolvimento económico e industrial do país, outro para o desenvolvimento agroalimentar e a soberania e segurança alimentar, outro para o desenvolvimento dos projetos de infraestrutura e habitacionais, e outro para premiar a poupança pública e da família.

O primeiro será o banco de desenvolvimento comunal da Venezuela, “um grande banco de desenvolvimento social, do novo poder popular, da nova sociedade que está a surgir ” e que “irá fundir todos os fundos e bancos de desenvolvimento” do país. Nicolás Maduro recordou ainda que algumas das instituições existentes atualmente foram criadas pelo falecido líder socialista, o comandante Hugo Chávez, entre elas o Banco do Povo e o Banco da Mulher.

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