A Assembleia da República prevê gastar menos cinco milhões de euros em 2015 do que no ano passado. O conselho de administração apresentou o orçamento para o próximo ano e prevê reduzir as despesas de funcionamento em 10 milhões de euros. Como? A redução está sobretudo inscrita nas rubricas que dizem respeito ao aluguer de carros, comunicações e estudos.
Nas contas da Assembleia da República, no próximo ano, a casa da democracia vai gastar 105 milhões de euros. Só para a campanha eleitoral para as legislativas, estão alocados 7,4 milhões de euros, mais quatro milhões que este ano com as eleições europeias.
Além deste aumento, há também outro a pesar das contas: a restituição de 20% do corte de ordenado a funcionários públicos que vai ocorrer no próximo ano.
Este aumento da despesa vai ser compensado, segundo o comunicado da presidência da Assembleia da República com cortes na despesa de funcionamento sobretudo nos consumos intermédios “consensualmente considerados como um indicador estrutural de racionalização da despesa pública”. E o comunicado dá o exemplo das reduções previstas:
- “Locação de material de transporte” -46%
- “Comunicações” -38%
- “Estudos, pareceres, projetos e consultadoria” -42%
Na explicação, a Assembleia da República diz que “a redução de despesa operada a nível dos consumos intermédios permite que seja compensado o aumento decorrente das novas regras para 2015 em matéria de vencimentos (e dos inerentes encargos sociais), sem recurso ao Orçamento de Estado”.