Um médico recentemente regressado da África Oriental, onde trabalhou com a organização dos Médicos Sem Fronteiras, está atualmente internado no Hospital de Bellevue em Nova Iorque com suspeitas de ter contraído o vírus do Ébola, adiantou a agência noticiosa Reuteurs. Este poderá ser o primeiro caso de Ébola na cidade.

Craig Spencer, um médico de 33 anos que vive no bairro de Harlem na ilha de Manhattan, regressou há 21 dias de um dos países infetados com o vírus, o período máximo de incubação da doença. Spencer está neste momento a ser submetido a exames para determinar se contraiu ou não Ébola. Espera-se que os primeiros resultados sejam divulgados nas próximas 12 horas.

De acordo com a Reuteurs, Spencer terá viajado para a Guiné-Conacri em setembro. Segundo o New York Post, terá aterrado no aeroporto JFK em Nova Iorque a 17 de outubro, depois de uma breve passagem por Bruxelas.

Nos últimos dias, o médico terá desenvolvido febre e sintomas gastrointestinais, referiu o Departamento de Saúde de Nova Iorque em comunicado. Spencer terá contactado os Médicos Sem Fronteiras, que por sua vez alertaram o Departamento de Saúde. “Uma pessoa em Nova Iorque, que trabalhou recentemente com os Médicos Sem Fronteiras num dos países afetados pelo Ébola, alertou o nosso escritório esta manhã [quinta-feira] para nos informar que tinha febre”, refere um comunicado dos Médicos Sem Fronteiras.

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O Departamento de Saúde está a tentar contactar todas as pessoas com quem o doente esteve em contacto, de modo a verificar se existe algum risco de contágio.

Entretanto, no Mali foi confirmado o primeiro caso de Ébola. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo ministro da Saúde, Ousmane Kone, numa emissão na televisão nacional.

De acordo com o Huffington Post, o paciente é uma menina de dois anos de idade originária do país vizinho, a Guiné-Conacri. A criança está internada desde quarta-feira num hospital na cidade de Kayes e os testes que lhe foram realizados deram positivo para o vírus do Ébola.

Com esta confirmação, o Mali torna-se assim no sexto país da África Oriental com um caso de Ébola.