O primeiro-ministro garantiu em Bruxelas que nunca teve com Durão Barroso qualquer “conversa específica” sobre o BES e que em nenhum momento lhe foi proposto uma “reação mais amiga ou menos amiga” do Governo quanto ao banco.

Pedro Passos Coelho foi questionado pelos jornalistas sobre se foi abordado por Durão Barroso sobre o BES, depois de o jornal i ter revelado que um plano de salvação do Grupo Espírito Santo e do BES passava por usar o presidente da Comissão Europeia para influenciar várias personalidades e instituições, entre as quais o primeiro-ministro.

“O dr. Durão Barroso nunca, em qualquer conversa que tivesse tido comigo, tratou de expor uma visão sobre o Banco Espírito Santo que pretendesse da parte do Governo português uma reação mais amiga ou menos amiga da solução do problema” do banco, respondeu Passos Coelho na conferência de imprensa após o fim da cimeira europeia, que decorreu nos últimos dois dias, em Bruxelas.

O primeiro-ministro disse que teve várias conversas com o presidente da Comissão Europeia sobre “problemas que estão ligados com a recuperação económica” ou sobre a “estabilidade do sistema financeiro”, mas garantiu que em nenhum momento houve conversas apenas sobre o caso do BES. “Nunca houve nenhuma conversa específica sobre o Banco Espírito Santo”, afirmou.

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