Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram que vão reforçar a segurança em edifícios do Governo no seguimento de ameaças de grupos islâmicos e após dois ataques na semana passada no Canadá.

O reforço de segurança, disse o secretário da Segurança Interna, Jeh Johnson, citado pela agência noticiosa AFP, é uma “medida de prevenção” para salvaguardar edifícios e cidadãos norte-americanos, sejam trabalhadores ou visitantes de espaços governativos. “As razões para essa ação são evidentes”, declarou Johnson, referindo a “continuidade de apelos a ataques por organizações terroristas”, bem como os dois ataques na semana passada no Canadá.

Um dos ataques no Canadá deu-se no parlamento federal do país, com o primeiro-ministro, Stephen Harper, a definir o homem que chegou a entrar no bloco central do edifício como “um terrorista” que havia assassinado antes, “a sangue frio”, um reservista das Forças Armadas do país. O incidente ocorreu apenas dois dias depois de dois soldados canadianos terem sido atropelados — um deles mortalmente — no Quebeque, por um homem ligado aos jihadistas islâmicos.

A Austrália, um dos aliados da coligação liderada pelos Estados Unidos, que luta contra o Estado Islâmico no Iraque e Síria, elevou no mês passado o alerta terrorista no país perante o receio de atentados de extremistas. A segurança em Camberra, onde se encontra o parlamento australiano, foi entretanto reforçada.

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