O vídeo mostrava também a decapitação de pelo menos outros 18 homens, descritos como militares sírios. Os assassinatos foram reivindicados pelo grupo ‘jihadista’.

Os pais de Peter Kassig disseram estar “incrivelmente orgulhosos” do trabalho humanitário que o filho vinha a desenvolver na Síria, sublinhando que o jovem “perdeu a vida como resultado do seu amor pelo povo sírio e do desejo de diminuir o seu sofrimento”, afirmaram, em comunicado.

Peter Kassig, de 26 anos e ex-soldado no Iraque, tinha-se convertido ao islamismo e fundou uma organização humanitária em 2012 – “Resposta e Assistência Especial de Emergência” – depois de deixar o Exército dos EUA.

O jovem já aparecera num vídeo de 03 de outubro que mostrava a decapitação do refém britânico Alan Henning, em que os ‘jihadistas’ ameaçavam matá-lo também, em retaliação aos ataques aéreos dos EUA na Síria e no Iraque.

Peter Kassig é o terceiro refém americano cuja decapitação foi reivindicada pelo EI, depois de James Foley e Steven Sotloff. Dois outros britânicos, Alan Henning, voluntário humanitário, e David Haines, trabalhador humanitário, sofreram o mesmo destino. Todos eles foram sequestrados na Síria, país em guerra há mais de três anos.

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