O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, manifestou-se esta segunda-feira preocupado com a possibilidade de 12.000 trabalhadores serem enviados para a requalificação, processo que no final, e na sua opinião, os levará “ao despedimento”.

Carlos Silva, que falava no final de audiência pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, diz que “continua a recair sobre os trabalhadores da administração pública um grande sacrifício e um grande esforço. Desde 2005 que não há progressão nas carreiras e não há aumentos salariais e neste momento impende, em relação a vários ministérios (…) a possibilidade de 12.000 trabalhadores serem lançados para a requalificação. Requalificação diga-se despedimento”.

“Isto para nós é inaceitável, pois esta situação é feita nas costas dos sindicatos e neste caso em particular nas costas da UGT”, salientou o líder da central sindical, destacando uma preocupação particular com os trabalhadores da Segurança Social.

Segundo Carlos Silva, “a UGT está não só no movimento sindical, mas representa muitos milhares de trabalhadores e tem sido sempre um parceiro importante na procura de soluções que busquem realmente resolver os problemas das pessoas”, concluiu.

 

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