“O Cavaleiro das Arábias” (1993)
A realização do filme de Richard Williams, “O Cavaleiro das Arábias”, foi uma verdadeira odisseia. A produção começou em 1964 e demorou mais de 30 anos a ser completada. Quando cerca de 85% do filme estava terminado, as negociações com os investidores começaram a correr mal e Williams e o resto da equipa criativa foram obrigados a abandonar o projeto.
“Fitzcarraldo” (1982)
Foi por causa do filme “Fitzcarraldo” que Werner Herzog chamou a si mesmo “o conquistado daquilo que não serve para nada”. Uma das cenas do filme envolveu arrastar um barco a vapor de 320 toneladas por uma colina, um feito que foi alcançado sem qualquer efeito especial. Mas, de resto tudo correu bem (excluindo talvez algumas lesões sofridas pelos atores e um caso de disenteria).
Outro filme que também foi uma verdadeira dor de cabeça — mas, neste caso para o próprio realizador — foi “Werner Herzog Come o Sapato”, no qual o realizador alemão come nada mais, nada menos, do que o próprio sapato.
“Trono de Sangue” (1957)
No filme “Trono de Sangue”, o realizador japonês Akira Kurosawa insistiu que a cena final fosse filmada com setas verdadeiras, para que o ator pudesse reproduzir o medo de forma mais realista. Todas as setas usadas na cena final são, de facto, reais e disparadas por arqueiros profissionais.
https://www.youtube.com/watch?v=m4KMDzNx1Xk
“Quem Tramou Roger Rabbit?” (1988)
Em “Quem Tramou Roger Rabbit?”, os atores foram obrigados a atuar com manequins feitos de borracha, que depois seriam transformados em desenhos animados. Charles Fleischer, que deu vida à voz de Roger Rabbitt, até usou uma máscara durante os diálogos fora de cena, para ajudar os outros atores a encarnar as personagens.
“Apocalypse Now” (1979)
A realização do filme de Francis Ford Coppola, “Apocalypse Now”, foi de tal forma atribulada que até deu origem a um documentário. Várias tempestades depois, mudanças no guião e conflitos durante as gravações, o filme acabou por se tornar numa das mais icónicas realizações cinematográficas de todos os tempos.
