A greve convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM) para esta terça-feira está a ter uma adesão elevada, cumprindo-se os serviços mínimos, informou o dirigente sindical Juan Carvalho.

“Os serviços de internamento, medicinas, ortopedia e cirurgias – exceto a do primeiro andar [do hospital do Funchal] – estão todas a 100% [em greve], o que significa que praticamente todos os serviços de internamento estão em greve, estando apenas a ser assegurados os serviços mínimos”, declarou.

De acordo com os dados do SERAM, esta greve prende-se com a recusa do Serviço de Saúde da região (Sesaram) em “implementar o horário de trabalho de 35 horas semanais para todos os enfermeiros, de acordo com o plasmado na lei geral do trabalho em funções públicas”.

Juan Carvalho explicou que após uma reunião com a administração, a 07 de novembro, ficou assumida uma nova proposta negocial específica para este grupo de profissionais relativa à “natureza das funções desempenhadas e à carreira em que estão integrados”.

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Porque o Sesaram não remeteu em tempo útil uma nova proposta, a decisão foi convocar este dia de paralisação.

“Tendo em conta a matéria em causa, aguardamos que esta seja uma greve muito forte e participada”, considerou.

Os dados provisórios do sindicato indicam que apenas “a sala de partos” do serviço de obstetrícia e “o serviço de cirurgia poente” têm uma adesão de 50%.

Não foi ainda possível apurar dados sobre a paralisação junto do Sesaram.