Faliram, em média, quatro empresas de construção e imobiliário por dia em 2014, ou seja, 25,6% do total nacional. A evolução foi ainda assim positiva, visto que o número de insolvências (1.154) caiu 17,3% face a 2013. Os dados foram divulgados esta quinta-feira pela Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI).

No total, encerraram atividade 5.800 empresas em 2014, menos 18,3% do que as 7.100 que encerraram no ano anterior. Desde 2010, já fecharam portas 39.641 empresas de construção e imobiliário e foram eliminados 276 mil postos de trabalho.

Em 2014, o desemprego no setor diminuiu 19,1%, dado que a CPCI considera “positivo para o início de 2015” e que espera poder ser consolidado ao longo dos próximos meses.

“Os instrumentos e as soluções existem, seja no domínio do investimento público, seja no domínio do privado, que terá de assumir um papel preponderante”, lê-se no comunicado divulgado pela CPCI.

Para a confederação, o Governo terá de fazer assumir várias metas em 2015: dinamizar a Reabilitação Urbana, captar mais investimento estrangeiro, exevutra os fundos comunitários do QREN, concretizar o Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas, implementar o Programa Portugal 2020 e dar resposta ao repto corporizado pelo Plano Juncker.

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