A cantora Lena D’Água, a atleta Rosa Mota, a atriz Maria do Céu Guerra, o escritor Richard Zimler e o constitucionalista Vital Moreira são cinco das mais de 300 personalidades que assinaram um manifesto, publicado esta sexta-feira, a pedir o “voto útil e necessário” no PS, uma vez que é o partido que os signatários acreditam que “defende a democracia e a justiça social, garantindo um futuro melhor para Portugal e para todos os portugueses”.

De acordo com os signatários, este momento é de uma “grande exigência moral, cívica e política” devido aos “graves perigos e ameaças” que enfrenta o mundo e o país. Fazendo uma retrospetiva aos últimos anos da política nacional, as mais de 300 personalidades salientam que os governos de António Costa enfrentaram “situações dramáticas, como a pandemia e os efeitos da guerra” e sucederam ao “governo do PSD e do CDS”, que, no período da troika”, impôs “medidas de dureza social inédita”.

“Os governos do PS mudaram o clima político, que era de uma enorme tensão, fomentando a convivência cívica e a paz social, e inverteram as políticas de austeridade praticadas em nome de uma agressiva convicção ideológica neoliberal”, argumentam os signatários, que notam que estas mudança de rumo “garantiu avanços ao país” que são reconhecidos “a nível nacional e internacional”.

Neste contexto, as atuais alternativas de mudança falham, dizem, “na resposta cabal e estrutural aos desafios que o país enfrenta”. “Em muitas áreas, e sobretudo nas mais decisivas para uma democracia como a nossa, representam mesmo um retrocesso”, avisam os signatários, que defendem que as respostas que o país precisam serão “dadas por um novo governo do PS com um novo impulso, uma nova ambição e um novo primeiro-ministro”. 

“Não podemos mudar por mudar, mudando para pior. Não podemos dar um salto no escuro, nem andar para trás. Portugal precisa de avançar por um caminho herdeiro e respeitador das nossas conquistas históricas”, afirmam as mais de 300 personalidades, que salientando que com um governo do PS é “possível continuar, ampliar e aprofundar o que melhor se fez, aprendendo também com as insuficiências”.

Numa mensagem enviada em particular aos eleitores que ainda estão indecisos, o manifesto apela ao voto no PS para garantir um governo que avança “no sentido do desenvolvimento do país, da democracia política, económica, social e cultural, e, como tem acontecido, do nosso papel ativo e construtivo numa Europa também ela hoje ameaçada e mais vulnerável”.

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